Havia pelo menos desde setembro de 2016 que Raimundo Colombo e Udo Döhler não respiravam os ares do mesmo ambiente. Muito menos na proximidade registrada na noite de segunda-feira, durante evento de posse da nova diretoria da CDL de Joinville. Os dois tomaram assento na mesa de autoridades. Significa que o prefeito resolveu quebrar o gelo, não se intimidando, também, em relação à presença do governador. Até então, as informações oficiais davam conta de que Udo não estaria na agenda de Colombo.
No fim da tarde de segunda-feira, houve inclusive uma guerra de versões repassada à coluna pelas respectivas assessorias (a do prefeito dando conta de que Colombo negou um pedido de audiência formal; e a do governador informando que não procedia). Mas o fato é que Raimundo Colombo esteve na Prefeitura ontem no por volta das 17h. Os dois também deveriam se encontrar na solenidade para o repasse de recursos à Associação de Bombeiros Voluntários, entidade presidida por um amigo de Udo Döhler, o também empresário Moacir Thomazi. Resta saber se estes movimentos serão suficientes para quebrar o gelo siberiano entre os dois, estabelecido na esteira do bombardeio mútuo durante a campanha eleitoral do ano passado.
Autonomia
Deputado Mário Marcondes já recolheu as assinaturas necessárias para dar início à tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição, já chamada de PEC da Autonomia na Assembleia. Resumidamente, ela estabeleceria como lei uma quota parlamentar a cada deputado, que seria de livre aplicação em municípios e entidades.
Bolada
Para se ter uma ideia, se a PEC for aprovada, cada deputado terá R$ 3,6 milhões por ano. Pelo texto atual, metade desse valor, obrigatoriamente, tem que ser investido na Saúde. Os outros 50%, em qualquer área. Ambos têm que respeitar as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o Plano Pluri Anual (PPA). A ideia conta com a simpatia dos deputados, mas deve esbarrar no Poder Executivo. A conferir!
Ideli emite nota
Ex-ministra e ex-senadora emitiu nota oficial acerca de informações que vêm sendo divulgadas como sendo do âmbito da Lava Jato. A petista afirma que “está tranquila e à disposição das autoridades competentes para prestar qualquer esclarecimento”.
Ataque
Ideli afirma que as doações à sua campanha eleitoral ao governo de Santa Catarina em 2010 foram declaradas e aprovadas. A ex-ministra não poupou o seu algoz, o ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró. No texto, ela lembra que na delação “do réu Cerveró, ficou demonstrada de forma inequívoca que ele mentiu e assinou embaixo. A delação foi arquivada sem abrir processo”. A ex- ministra não é ré em nenhum processo.
Baderneiros!
Baderneiros profissionais, ligados a sindicatos de “esquerda”, não permitiram a realização de um debate democrático e legítimo sobre a reforma trabalhista, que se faz necessária. Foi na segunda-feira. Ao deputado Celso Maldaner, proponente da audiência, restou pedir desculpas. O que não dá pra desculpar é a atuação destes verdadeiros pelegos de sindicato, que não produzem, não trabalham, só sabem fazer arruaça. E com o dinheiro do trabalhador.
