Depois de nove meses de administração de Moisés da Silva, o cenário político no contexto estadual está um pouco mais claro. A pergunta que se fazia até há bem pouco tempo era quem faz ou fará oposição ao governo do pesselista? Desconsiderando-se a Assembleia Legislativa, onde a convivência entre o governador e os deputados, inclusive os correligionários, é tumultuada, o papel, legítimo, de oposicionista, foi assumido por Raimundo Colombo.
Ex-governador, ele pilotou Santa Catarina por sete anos. Justamente no período em que a maior crise financeira da história recente assolou este país. Em nenhum momento, no entanto, Colombo majorou impostos. Ao contrário do que ocorreu em vários outros estados.
É neste contexto, de aumento de impostos, que o ex-governador tem se posicionado na trincheira oposicionista. Quase como uma voz isolada.
Trio silencioso
Senão, vejamos. Gelson Merisio, do PSD de Colombo, que foi para o segundo turno em 2018, justamente contra o atual governador, decretou silêncio absoluto. A exemplo da postura adotada até aqui pelos outros candidatos de relevo no ano passado, Mauro Mariani (MDB) e Décio Lima (PT). Todos mergulharam no oceano da quietude, potencializando a ofensiva do ex-governador.
Dupla quieta
Outros dois nomes que poderiam se opor a Moisés da Silva neste momento são os dos senadores Esperidião Amin e Jorginho Mello, eleitos em 2018. Os dois, contudo, também não se manifestam em relação à condução do atual inquilino da Casa d’Agronômica.