Parece que há mais um presidenciável na praça. É isso mesmo. O governador do Estado vizinho do Paraná, Ratinho Jr., foi reeleito em 2022 e realiza uma exitosa administração. A aprovação do seu governo tem girado em torno de 75%. E isso na média dos principais municípios como Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e por aí vai.
Há aqueles que podem estabelecer o comparativo e dizer que Ratinho é muito jovem, enquanto Ronaldo Caiado é bem mais experiente. Na verdade, o goiano já vai avançando bem na idade e governa um estado menor econômica e eleitoralmente do que o Paraná. Caiado já colocou o bloco na rua.
Então, começa-se a observar o surgimento de dois nomes do Centro-Oeste para baixo. Tem Romeu Zema, também reeleito em Minas Gerais, mas que ultimamente anda meio quieto, mergulhou.
Sempre lembrando, é Tarcísio de Freitas, eleito por Jair Bolsonaro para o poderoso estado paulista. Será que ele renunciaria para concorrer à Presidência, considerando-se que está no primeiro mandato? Há dúvidas quanto à disposição do mandatário paulista para encarar tal empreitada.
Dupla
Mas aí já estão colocados, pelo União Brasil, Ronaldo Caiado, belíssimo candidato, aliás, um homem qualificado; e Ratinho Júnior, pelo PSD do Paraná.
Sem chance
E Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul? Fora do páreo. Ele renunciou ao seu primeiro mandato para se colocar no processo sucessório nacional de 2022. Acabou preterido dentro do PSDB. Ficou sem espaço e disputou novamente o governo gaúcho. Mesmo tendo renunciado. Numa situação inédita, de 1982 para cá, quando do restabelecimento das eleições diretas para governadores, pela primeira vez os gaúchos deram novo mandato a um chefe de Executivo estadual.
Embretado
Só que atualmente, Leite não terá a menor condição de renunciar. Primeiro que seria o repeteco, a segunda vez que abriria mão do mandato. Segundo porque os vizinhos foram vítimas de uma catástrofe climática sem precedentes na história. O RS vai necessitar não de anos, mas de duas décadas para se recuperar em plenitude.
Na proa
Isso implica em ter um governador atuante e firme agora. Eduardo Leite pode vir com a ideia de que, como presidente, injetaria mais recursos no Rio Grande. Não colaria porque a chance de Eduardo Leite concorrer é limitada. A de se eleger, ainda mais.
Pés no chão
Agora, o que o Rio Grande está necessitando não é uma aventura eleitoral. É alguém que, como governador, pela primeira vez tendo sido reconduzido fora do cargo, enfrente os desafios para deflagrar o processo de reconstrução.
Quem fica
Por ora, portanto, temos Ronaldo Caiado com o bloco na rua, Ratinho Jr. se insinuando, Zema mergulhado e Tarcísio de Freitas sob uma gigantesca incógnita.