A coluna subscreve as manifestações das entidades que representam a classe médica brasileira e catarinense (CFM, Simersul, CRM, ACM e Sindicato dos Médicos de SC) sobre a absoluta falta de postura, respeito e civilidade no trato de alguns senadores com depoentes e convidados no âmbito do circo em se que transformou a CPI da Pandemia ou da Covid19. E que eclodiram esta semana diante dos mais recentes atos abusivos e escorchantes promovidos pelos integrantes da tal comissão.
Percebe-se claramente que os envolvidos não estão nenhum um pouco interessados em auxiliar para a melhoria do quadro sanitário nacional. Seu único e real objetivo é usar as desgraças geradas a partir do vírus chinês para fazer a politicagem mais rasteira, sórdida, vil e covarde de que se tem notícia na história deste país.
A reação firme e uníssona dos profissionais de Medicina pode ser um divisor de águas neste cenário caótico, onde a politicagem se alimenta e fomenta o quanto pior, melhor.
Espetáculo circense
No picadeiro da CPI, os dois palhaços principais passaram de todos os limites. Dois desqualificados, praticantes há décadas do jogo rasteiro de setores bem identificados da política nacional. Estamos falando de Renan Calheiros, ou Canalheiros, e Omar Aziz.
Palhaçada
Figuras nefastas, sórdidas e pútridas. O movimento da classe médica, que está, ressalte-se, na linha de frente desta guerra, merece todo o apoio da sociedade. Chega de palhaçada.
Retorno à Brasília
Titular da 1ª. Vara Federal da Capital, a juíza Janaína Cassol Machado, acatou despacho do ministro Joel Paciornik, do STJ, e remeteu à corte superior os processos relativos à Operação Alcatraz.
Repeteco
Paciornik – que já havia tomado decisão semelhante em 2020 – determinou o retorno dos autos a Brasília, atendendo pedido de habeas corpus impetrado por empresários catarinenses.
Novela
Esse impasse sobre a competência para a condução dos processos vem se arrastando paralelamente às investigações e demais desdobramentos já determinados no contexto da Alcatraz.
Foro
Joel Pacionirk entende que o foro adequado é o STJ diante de autoridades com foro privilegiados já arroladas na Alcatraz.
Manutenção
A juíza Janaína Cassol Machado, no entanto, determinou que “ficam mantidas todas as medidas decretadas por este juízo – prisão e cautelares ainda em vigor -até que seja definida a competência, quando então serão convalidadas ou revogadas”. No STJ, todo o material será submetido ao crivo do ministro Hermann Benjamin.
Antro
Já passou da hora das autoridades deste país passarem a CBF, Confederação Brasileira de Futebol, a limpo. Desde João Havelange, até o dirigente atual afastado, Rogério Caboclo, temos acompanhado um festival de corrupção, negociatas, esquemas de todo o tipo. Este último dirigente um cidadão absolutamente desqualificado.
Os jogadores ameaçaram não disputar a Copa América justamente como forma de pressionar para o afastamento de Caboclo. Legítimo sob certo aspecto, mas o que não dá pra engolir é o cinismo do abestalhado técnico Tite. Vejam só. O treinador do escrete canarinho declarou que não receberia o presidente da República porque não se deve politizar o futebol. Balela. Declaração de uma hipocrisia e de um cinismo ímpares. O futebol sempre foi politizado. E Tite adorava viver pendurado nas barbas de Lula da Silva, pois é militante petista e treinou o time do seu guru, o Corinthians, por muitos anos.