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Reações liberais ao acordo com o MDB podem ser sufocadas

A negociação com o MDB, liderada pelo governador Jorginho Mello, está praticamente concluída. Agora, os próximos movimentos devem ser na direção do PP e do próprio PL, presidido pelo governador. Restam ainda alguns ajustes finais com o MDB.

Carlos Chiodini está cotado para assumir a Casa Civil ou a Secretaria de Portos e Aeroportos, dependendo de como for a articulação envolvendo Beto Martins. Este, por sua vez, deixará o Senado no final do mês, com o retorno da titular, Ivete Appel da Silveira, em dezembro.

Agricultura e Assembleia

O MDB também precisa definir se Antídio Lunelli irá para a Secretaria da Agricultura ou não. Se Antídio não aceitar, o nome de Volnei Weber ganharia força. Antídio, por outro lado, tem interesse em dividir o mandato da presidência da Assembleia com Fernando Krelling, embora a recondução de Mauro de Nadal por mais dois anos também esteja em discussão.

Parceria com o MDB

Essas são as últimas peças a serem encaixadas para consolidar a parceria com o MDB, que já existe e será ampliada. Essa sinergia passará pela eleição da Assembleia e culminará com o apoio do MDB ao projeto de reeleição de Jorginho Mello. O MDB teria presença na chapa majoritária, muito provavelmente ocupando a vaga de vice.

Vagas no Senado

O PP teria uma vaga ao Senado, enquanto o PL ficaria com a outra, considerando que duas cadeiras do Senado serão renovadas em 2026. O PP aguarda uma convocação do governador para uma rodada de negociações e deve receber outra secretaria. Leodegar Tiscoski, ex-deputado estadual e federal, está cotado para assumir a pasta de Economia Verde e Meio Ambiente.

Situação Interna do PL

Agora, falando sobre a situação interna do PL. Há uma narrativa, alimentada por setores da mídia com interesses partidários, de que o PL causará um alvoroço por não aceitar o MDB no governo devido à ligação do MDB com o governo Lula. Vale lembrar que União Brasil, Republicanos e até o PP também estão no governo Lula.

Insatisfação com o PT

Pouco se menciona que o MDB do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, e o MDB de São Paulo, na capital, também estão insatisfeitos com o presidente Lula e o PT. Em Porto Alegre, o prefeito Sebastião Melo enfrentou Maria do Rosário, do PT, no segundo turno da eleição. Em São Paulo, Ricardo Nunes teve Guilherme Boulos, apoiado pelo PT, como adversário. Portanto, essa conversa de que o PL não aceitará o MDB precisa ser vista com mais realidade.

Decisões do Governador

O PL pode não gostar, mas aceitará as decisões do governador. Jorginho Mello irá chamar os liberais e as bancadas para comunicar os encaminhamentos, como fez durante todo o processo eleitoral. Vale lembrar que o PL elegeu 90 prefeitos, superando o MDB. Mais que quadruplicou o numero de administradores municipais.

Foco no Projeto

O governador está priorizando um projeto para o partido, porque sua reeleição fortalecerá o PL, aumentando as chances de eleger mais parlamentares.