Escolhidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) para atuar em parceria no combate à lavagem de dinheiro e corrupção, os cartórios estão apenas aguardando a regulamentação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para colocar a sua expertise em campo. Na prática, os notários e registradores passariam a analisar transações e informar ao órgão caso haja qualquer sinal de irregularidade nas operações – as serventias têm condições de identificar suspeitas de irregularidades em atos como compra e venda de imóveis, por exemplo.
Para falar sobre o tema, o Procurador-Geral de Justiça de Santa Catarina, Fernando Comin, fará a palestra de abertura do Congresso Estadual da Associação dos Notários e Registradores de Santa Catarina (Anoreg/SC), nesta sexta (28-06, já que essa é uma das atribuições também do Ministério Público. O encontro inicia às 18h no auditório da OAB/SC, em Florianópolis, e segue no sábado com o debate de questões como inovações tecnológicas, desjudicialização de atos nos cartórios e alteração nos documentos de transgêneros.
