O placar catarinense no âmbito da votação da reforma trabalhista, aprovada na noite de quarta-feira com 296 votos pelo plenário da Câmara, foi de nove parlamentares a favor e seis contrários à proposta governista. Um deputado não votou (são 16 os representantes do Estado na Casa).
A batalha vencida pelo Planalto revelou traições entre os representantes do Estado. De maneira inexplicável, o pessedista (partido que é governo) Cesar Souza não votou. Se absteve!
Governista até a medula, o PSDB registrou o voto contrário de Geovania de Sá, assim como o PP. Esperidião Amin e Jorge Boeira ficaram com a oposição, mesmo o partido tendo um ministério de ponta (Saúde). No caso de Amin, é ainda mais intrigante. Duas vezes governador do Estado, ele conhece como poucos as dificuldades empresariais, as distorções nas relações trabalhistas e a eterna batalha pela geração de empregos. Brincadeira!
Outra que preferiu jogar para a torcida foi Carmen Zanotto, do PPS, partido que também está no governo Michel Temer. A coerência ficou por conta dos cinco do PMDB, que votaram com o presidente, os outros dois do PSD (os João Rodrigues e Kleinübing) o PR (Jorginho Mello) e um voto do PSDB (Marco Tebaldi).