A ditadura do Supremo Tribunal Federal, iniciada paralelamente ao governo de Jair Bolsonaro, se aprofunda e endurece a cada dia. A versão suprema do AI-5 ainda não foi editada, mas caminhamos claramente para este desfecho extremo.
Por mais leviano e desqualificado que possa ser o deputado federal Daniel Silveira, em nenhuma democracia civilizada do planeta ele ficaria preso por mais de uma hora por “atentar” verbalmente contra os deuses do olimpo judicial.
Silveira, por ordem do “xerife” Alexandre de Moraes, ficou no xilindró quase 30 dias, tendo sido encaminhado à prisão domiciliar por determinação do próprio Moraes. E o presidente da corte, Luiz Fux, se recusa a pautar o julgamento do caso ditatorial no plenário.
O que rendeu um bate-boca entre ele e o ministro Marco Aurélio Mello, oportunidade na qual ele classificou Moraes – ex-advogado do PCC – de xerife.
Para Fux, sobrou a pecha de autoritário, segundo Mello.
Contra a lei
Também há jornalista preso pelo mesmo motivo, sem contar que o quadro deve se deteriorar a bordo do inquérito ditatorial presido por Moraes para “investigar” ataques ao STF na internet.
A instauração deste inquérito, à revelia da Constituição, foi a senha para o que está acontecendo agora e cuja tendência é piorar.
Vermelhos
Não custa lembrar que a maioria atual do STF foi indicada nos 16 anos da era Lula/Dilma/Temer. Ou seja, os ministros militantes canhotos comandam o Judiciário, e estão comandando, com mão de ferro, o país. Até quando?
Eu, eu e eu mesmo
Neste inquérito que afronta o brasileiro de bem, Moraes, o xerife, faz todos os papéis. De Vítima, de delegado, de promotor de Justiça e de juiz. Um verdadeiro e supremo ditador.
Nova cepa
O Laboratório Santa Luzia, que integra a Dasa, em cooperação com o Observatório COVID-19 da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e as vigilâncias estadual e municipal, realizou uma pesquisa de variantes em 87 amostras aleatórias de pacientes com Covid-19 da Grande Florianópolis.
Percentual
Após a análise, o Laboratório identificou que que cerca de 80% dos casos realizados atualmente já são relacionados a cepa P1, da variante de Manaus. Destas amostras, menos de 2% são da cepa B.1.1.7, do Reino Unido.
A pesquisa foi realizada entre amostras coletadas nos dias 26 e 27 de fevereiro.
Balanço
Desde a adoção de medidas mais restritivas para o controle da pandemia de Covid-19, em 25 de fevereiro deste ano, as forças de segurança de Santa Catarina já realizaram 44.309 fiscalizações em todo o Estado. Trata-se de uma média de quase três mil registros diários. Nesse período, a Polícia Militar destacou 500 agentes exclusivamente para esse trabalho e realizou 90 interdições de estabelecimentos comerciais e 1.281 notificações. A corporação também expediu 103 boletins de ocorrência, fez 51 prisões e promoveu a assinatura de 1.051 termos circunstanciados.
