Nesta quarta-feira, 31, reitores das universidades comunitárias de Santa Catarina e a presidente da Acafe, Luciane Ceretta, têm agenda com o governador Jorginho Mello.
Em pauta, o projeto Universidade Gratuita e a controvérsia em torno dos percentuais a serem transferidos para o sistema comunitário, composto por 14 tradicionalíssimas universidades catarinenses associadas à Acafe, e o quinhão que caberá às instituições privadas.
Os reitores ligados à Acafe não vão aceitar qualquer alteração para além dos 20% estabelecidos nos projetos para as escolas privadas. Este segmento está pleiteando 30% do total que será investido em bolsas de ensino para alunos carentes de Santa Catarina.
As comunitárias sequer vão aceitar algo no meio do caminho entre os 20% ou 30% que estão sob a mesa. Ou seja, não adianta acenarem com 25% para as privadas porque a Acafe e suas associadas não aceitarão.
Aliás, o lobby das privadas, tanto via mídia quanto no corpo a corpo com os deputados estaduais é forte e robusto.
Ao fim e ao cabo, diante do impasse, o governador poderá anunciar, depois desta reunião de quarta, a retirada do projeto que tramita na Alesc.
Nos bastidores, essa é uma possibilidade que vem ganhando corpo.