Coluna do dia

Reta final

Contagem regressiva para as eleições municipais deste ano. O primeiro turno será em 6 de outubro. Em Santa Catarina a possibilidade de segundo turno existe em apenas três cidades.
Pela ordem são elas Joinville, Florianópolis e Blumenau. Já no próximo pleito 2028, São José será o quarto município nessa condição porque ultrapassará a casa dos 200 mil eleitores.
Nessas três cidades, pelas indicações até aqui, teremos a fatura liquidada, seguramente, em Joinville com a reeleição do prefeito Adriano Silva do Novo.
Em Florianópolis, as pesquisas apontam um equilíbrio entre a recondução de Topázio Silveira Neto ou possibilidade de realização do segundo turno. A briga hoje está entre Marquito Abreu e Dário Berger. Topázio certamente estará no round final, caso haja tal necessidade.

Chance real

O cenário é bem mais embolado em Blumenau, onde tudo leva a crer que haverá um pleito em dois turnos. Ali estão no páreo três candidaturas com uma musculatura indiscutível. Egídio Ferrari, do PL, apoiado não apenas por Jair Bolsonaro e Jorginho Mello, mas também pelo prefeito Mário Hildebrandt e pelo ex-prefeito João Paulo Kleinübing.

Vermelha

Só que o PT está representado pela deputada federal Ana Paula Lima, mulher de Décio Lima, duas vezes prefeito e hoje presidente nacional do Sebrae.
O Novo também tem perspectivas de carimbar o passaporte ao segundo turno na figura de Odair Tramontin.

Cabeça a cabeça

Ele já disputou a outra eleição e por muito pouco não foi para o segundo turno contra Hildebrandt, papel que coube a Kleinübing. Há uma disputa parelha entre a representante do PT e o representante do Novo para chegar ao segundo turno.

Dianteira

Egídio aparece com os dez pontos à frente. Mas, considerando que Jair Bolsonaro, se for a Blumenau, será apenas no segundo turno, tudo leva a crer que a decisão na Capital do Vale ficará para o dia 27 de outubro.

Pós-parto

Portanto, se, dos 295 municípios, muito provavelmente em 293 ou 294 deles o assunto será encerrado já no primeiro domingo de outubro, Jorginho Mello ficará em condições de começar a raciocinar, a partir da radiografia eleitoral das urnas, uma recomposição do governo. Para implementar uma reforma nos primeiros escalões da administração estadual, especialmente no colegiado e já vislumbrando 2026.

11 e 15

O PL tem tudo para apresentar uma boa performance agora em outubro, mas o comando partidário está de olho especialmente no PP e no MDB.

Contras

Claro que o PT é adversário, no contexto da polarização nacional; e o PSD é o inimigo político no estado. Os pessedistas tentam, de todas as formas, especialmente nos bastidores, prejudicar o governo. Então, PT e PSD estão fora, embora Paulinho Bornhausen esteja integrando o primeiro escalão como titular da Articulação Internacional.

Tríplice

Mas Jorginho Mello vai ficar de olho mesmo em progressistas e emedebistas. A ideia é tentar consolidar a presença das duas legendas, já que os dois partidos têm representantes no colegiado estadual. Silvio Dreveck representa o PP na Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Jerry Comper representa o MDB na Secretaria de Infraestrutura.

Proa

Os dois partidos têm outras posições, sem tanta relevância no governo, mas no colegiado, são esses dois.

Gordura

Seguramente o governador vai oferecer, de acordo com o resultado das urnas, mais algumas posições a esses dois partidos. Até para tê-los no seu projeto de reeleição ali em 2026. O MDB, quem sabe ganhando mais duas posições, ou uma, se desidratar muito nesse pleito; e o PP seguramente um reforço, com mais um secretário.

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