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Reta final e o primeiro turno

Nos três maiores colégios eleitorais de Santa Catarina, Joinville, Florianópolis e Blumenau, respectivamente, as campanhas eleitorais contaram com o tempo de TV e rádio para dar visibilidade aos postulantes neste pleito de tiro curto e poucos recursos circulando.

Somente nestes três municípios o número de eleitores ultrapassa os 200 mil, oportunizando a realização do segundo turno eleitoral, condicionado ao resultado que sair das urnas no dia 2 de outubro. Para liquidar a fatura no primeiro turno, o candidato precisa fazer 50% mais um dos votos válidos.

Não é provável, mas pesquisas indicam que a eleição em Santa Catarina, o que seria mais uma particularidade desta disputa, podem ser definidas no primeiro round. Inclusive nas três maiores.

No maior colégio eleitoral, Joinville, Udo Döhler (PMDB) assumiu o favoritismo, pelo menos nos números divulgados. Cresceu na reta final, assim como o correligionário Gean Loureiro na Capital. Em Blumenau, o tucano Napoleão Bernardes, atual prefeito, também está liderando com boa margem.

Exceção feita a Florianópolis, onde o prefeito não disputou a reeleição nem se envolveu na campanha, fica claro que a combinação candidato conhecido, ficha limpa e pilotando a máquina pode ter sido amplamente beneficiado pela chamada minirreforma (gambiarra) eleitoral.

Estratégicos

Evidentemente que, se o PMDB vencer já no primeiro turno em Joinville e Florianópolis, o partido ganha musculatura extra para 2018, largando na frente das demais legendas. É inegável a força dos dois maiores colégios eleitorais no histórico das eleições majoritárias estaduais. O PSDB também dá sinais de que pode sair bem mais expressivo das urnas.

Apesar de você

O cenário favorável ao PMDB nas duas maiores cidades ocorre mesmo com as constantes derrapadas do governo Michel Temer, que até agora não é nenhuma Brastemp.

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