Durante reunião na manhã desta segunda, Silvio Dreveck, conforme o blog antecipou com exclusividade, não aceitou dividir o mandato de presidente estadual do PP com Esperidião Amin, o atual comandante, que aceitava abrir mão do leme partidário a partir de abril do ano que vem. Após a divulgação da notícia, que bombou nas redes sociais e no WhattsApp, muitas outras conversas, telefonemas e pressões ocorreram. Decidiu-se, então, agora há pouco, que, em nome da unidade partidária, a proposta que será levada à convenção estadual é a seguinte: Esperidião Amin fica mais cinco meses na presidência – saída honrosa e em nome da unidade partidária – e passa o bastão para Dreveck, que deve ser eleito primeiro-vice, no começo de fevereiro. Atual presidente da Alesc, Silvio Dreveck tem o compromisso de renunciar na Assembleia para que Aldo Schneider (PMDB) assuma em 2018. A transição será no começo de fevereiro Depois disso, Dreveck passa a pilotar o PP justamente no período final de definições para as coligações. Ou seja, estará no lema para conduzir o partido.
Também deve ser levada à convenção a proposta de prioridade para a coligação com o PSD. No frigir dos ovos, os deputados, prefeitos e outros líderes optaram por conceder saída honrosa para Esperidião Amin, que tanta história tem no Estado e no partido, preservando, ainda, a unidade. Se fosse bater chapa, o ex-governador perderia. Se simplesmente desistisse, seria ruim para ele e para o partido. Além de honrosa, a saída também foi salomônica. Também porque Amin segue sendo um grande eleitor. Tanto no PP como na política catarinense. E se esse post fosse um conto de fadas, poderíamos dizer que todos foram felizes para sempre. Até a próxima renúncia, ou até a próxima convenção e, sem dúvida, até a próxima eleição.