A segunda-feira, 31, foi de reuniões para o deputado federal João Rodrigues. Em encontros separados, ele conversou com o governador Raimundo Colombo e o presidente da Assembleia, deputado Gelson Merísio. Nesta terça-feira, diretamente de Brasília, o parlamentar declarou ao blog que é “gigantesca a possibilidade de ficar no PSD.” As especulações em torno do desembarque dele se intensificaram depois que o presidente nacional da legenda, ministro Gilberto Kassab (Cidades), anunciou que não requisitaria, pela via judicial, o mandato de quem optasse pela desfiliação.
O parlamentar do Oeste, ex-prefeito de Chapecó, não escondia sua insatisfação pela perda de espaço político e administrativo no segundo mandato de Colombo. Há uma conversa avançada com o DEM, partido que lhe franqueou a presidência em Santa Catarina. A primeira opção para a saída seria a abertura da janela de transferências embutida na “reforma política”, possibilidade cada vez mais remota.
“O governador me pediu uma semana (para responder pleitos políticos e relativos à sua atuação parlamentar). Quero apenas ter o direito de construir a possibilidade de ser uma opção em 2018,” pontuou João Rodrigues, salientando que esta questão já foi equacionada e ele, em caso de confirmar a permanência, será um dos nomes do PSD para 2018. Evidentemente que os candidatos ou o candidato majoritário só será definido no ano eleitoral. Vai pesar na escolha a densidade dos nomes junto ao eleitorado. Além do governador e do presidente da Alesc, o deputado recebeu apelo do próprio Kassab para permanecer nas fileiras pessedistas.
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