Blog do Prisco
Manchete

Roteiro bem conhecido

Desde a libertação, que seria cômica e se não fosse trágica, do ex-presidiário, o sistema segue determinando o roteiro político, midiático e judicial. Que vem sendo seguido à risca. Os próximos capítulos desta novela funesta é a cassação de lideranças de direita.
É grande a expectativa política em torno da avaliação do TRE-SC a uma ação do PSD, sempre ele,  no sentido de fulminar com o mandato do senador Jorge Seif (foto).

Praça pública

Nos bastidores há indicativos de que o senador possa sofrer um revés já no tribunal regional. Daí o assunto subirá ao TSE, onde Seif, bem como o paranaense Sérgio Moro, deve ser imolado.
Afinal de contas, o que se observa é uma tentativa de se enfraquecer o bolsonarismo no Sul do país.
E, claro, mais uma tentativa de fortalecer, no tapetão, o desgoverno no Senado, onde Lula e seus camaradas já foram mais fortes.

Sem lei

As articulações visam, além de cassar o senador eleito, empossar o segundo colocado em 2022, o ex-governador Raimundo Colombo. O que é muito improvável que ocorra. Pela legislação o quadro exigirá nova eleição para a Câmara Alta em Santa Catarina.

De olho

Nomes já se movimentam nos bastidores, sobretudo daquele a ser ungido por Jair Bolsonaro.
A recordista de votos à Câmara dos Deputados em 2022, Carol De Toni, que fez quase 250 mil sufrágios seria um nome natural, mas não consensual. Júlia Zanatta, Daniel Freitas, Daniela Reinehr e até mesmo Ana Campagnolo, campeã de votos à Alesc no pleito passado, todas do PL, estão de olho nos desdobramentos do processo na provável eleição suplementar.

Elas

Já no vizinho Paraná, o caso pode tomar dimensão nacional. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, pode ser uma alternativa. Rosângela Moro, deputada federal por São Paulo e esposa de Sérgio Moro, também é especulada. As duas teriam que mudar de domicílio eleitoral. Michelle reside em Brasília e Rosângela em São Paulo.

Ah tá

Outra mulher pode entrar no páreo no Paraná: a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. No Paraná, portanto, poderemos ter uma disputa entre três mulheres.
Agora tanto num estado como no outro a possibilidade de os conservadores não elegerem dois novos ou novas representantes à Câmara Alta é muito remota.

Aqui, não

O PT e a esquerda não prosperam em Santa Catarina e no Paraná. Ali, Ratinho Júnior foi reeleito em alinhamento com Jair Bolsonaro.
Aqui em SC, Jorginho Mello nadou de braçada na eleição do ano passado, também apoiado pelo ex-presidente.

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