Pesquisa da Fecomércio SC aponta comportamento do consumidor na data
O comércio catarinense aproveita as liquidações de inverno para atrair mais consumidores para as lojas nas semanas que antecedem o Dia dos Pais. A data comemorada no segundo domingo de agosto é a principal do terceiro trimestre e promete movimentar tanto as lojas físicas, quanto online.
No topo da lista dos itens mais procurados em Santa Catarina estão roupas (55,3%), perfumes e cosméticos (12,5%) e calçados (10,3%), conforme pesquisa realizada pela Fecomércio SC em sete cidades. Uma parcela relevante (8,8%) ainda está indecisa quanto ao presente. O consumo médio na data será de R$ 155,19, valor 3% maior do que o apurado em 2016. Considerando a inflação do período, que também foi nesta faixa, não houve um aumento real na intenção de gasto médio.
Conforme os dados da pesquisa, 41,4% das famílias declararam estar em situação melhor do que o ano anterior; 30% apontaram que a situação permaneceu igual e 28,5% afirmaram que estão em pior situação. De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, a tímida recuperação na renda das famílias pode trazer um pouco mais de confiança na prospecção de gastos.
“O Dia dos Pais abre o calendário de datas comemorativas do segundo semestre. Este ano ainda coincide com o período das liquidações e mudança de coleções, que, somadas à queda da inflação e juros mais baixos, pode ter um impacto positivo no desempenho do varejo e serviços. A data também vem ganhando espaço no e-commerce: em Florianópolis cerca de 9,7% pretendem fazer compras online”, completa Breithaupt. Pelo menos a metade (50,8%) dos entrevistados planejam almoçar ou jantar na casa de parentes, enquanto 13,3% querem almoçar ou jantar em restaurante para comemorar a data.
As lojas de rua detém a preferência dos consumidores: 70,5% devem optar pelo comércio tradicional, seguido pelos Shoppings Centers (19,1%) e internet (4%). As compras devem ser realizadas em dinheiro (64,3%), parceladas no cartão de crédito (15,7%) e à vista no cartão de crédito (6,9%).
