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Santa Catarina tem a maior taxa de pessoas com emprego formal do país

Santa Catarina segue sendo o estado com a economia mais formal do país, no primeiro trimestre de 2024, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE publicada nesta sexta-feira (17). O posto de primeiro neste ranking é mantido desde 2018. Ao todo, 72,6% da população catarinense ocupada possui carteira de trabalho assinada.

O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Elson Otto, avalia que o resultado é reflexo do aquecimento da economia formal observado desde o início do ano. Foram gerados 66 mil novos postos de trabalho formal na economia entre janeiro e março.

Isso mostra o dinamismo nas contratações, influenciadas pela recuperação da indústria, que temos observado em 2024, pelo consumo das famílias e pelo comércio internacional catarinense.

“Inclusive um ponto interessante dessa pesquisa é que Santa Catarina manteve a liderança nacional com a menor taxa de desocupação de mulheres, quando se leva em consideração o gênero, no valor de 4,8%, ante média nacional de 9,8%.”, destaca o presidente da Facisc.

O estado também se destacou nacionalmente na pesquisa porque tem a menor parcela de pessoas desalentadas, ou seja, aquelas que estavam sem trabalho ou porque não tinham experiência, ou por serem mais velhas ou porque não encontraram trabalho na localidade onde moram. São 0,5% da força de trabalho, sendo que a média nacional é de 3,2%.

Inclusive, analisando os dados por faixa etária, a maior redução da informalidade foi entre quem tem mais de 40 anos: queda de 5,2%. Especificamente entre pessoas ocupadas com mais de 60 anos, a redução foi maior ainda: de 7,5% (enquanto a queda no âmbito nacional foi de 1,8%). Conforme o Centro de Inteligência e Estatística (CIE) da Facisc, isso demonstra o caráter inclusivo do mercado de trabalho catarinense.

Taxa de desemprego cresceu – Ainda assim, a taxa de desemprego em relação ao último trimestre aumentou, passando de 3,2% para 3,8%. De toda forma, isso não representa necessariamente uma desaceleração do mercado. Para se ter uma ideia, a taxa é ainda está quase quatro pontos abaixo da média nacional (7,9%).

De acordo com análise do CIE da Facisc, o que aumentou foi o número de pessoas com interesse em ingressar no mercado de trabalho. Para ser considerado “desempregado” na pesquisa do IBGE, não basta somente não possuir um emprego, e sim estar disponível e à procura de uma ocupação. Não é considerado desempregado, na pesquisa, por exemplo, um estudante de 20 anos que não tem intenção de trabalhar no momento.

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