O Governo de Santa Catarina se reuniu, via webconferência, com o cônsul geral do Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre, Shane Christensen, e representantes da Segurança Pública, para tratar sobre questões do setor e futuros alinhamentos para treinamentos em inteligência e compartilhamento de dados. “O nosso objetivo é entender as demandas de Santa Catarina para colaboramos com nossas expertises e também trocar nossas estratégias de inteligência”, afirmou o cônsul Christensen.
De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Dionei Tonet, o Governo tem investido em sistemas de inteligências com frequência, conseguindo criar núcleos de segurança. “Por isso, precisamos evoluir nesse aspecto. É preciso lincar todos os sistemas de monitoramento estaduais em um só banco de dados e em um só software, que analise e ajude a prevenir os crimes.”
Já o coronel Charles Alexandre Vieira, comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que também representou o Governo na reunião que ocorreu na última semana, informou que o Estado tem buscado renovar o efetivo em todos os braços da segurança pública, bem como o seu treinamento. “Para utilizarmos ainda melhor essa força, precisamos de uma maior automação e tecnologia, principalmente em questões de software de identificação facial.”
Segundo o comandante Vieira, um indivíduo pode ter 27 diferentes identidades no Brasil, causando um estado de insegurança. “Por isso, em Santa Catarina, há vários programas de redes protetivas, mas ainda há passos a serem tomados para evoluir nossa tecnologia”, destacou.
A Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais (SAI) tem atuado, com frequência, junto ao Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre em várias frentes, sendo a segurança uma delas. “Já somos o estado mais seguro do Brasil. Porém, quanto mais se usa tecnologia, mais se avança e mais se busca para continuarmos sendo os melhores com níveis de excelência de primeiro mundo”, reforçou a secretária executiva da SAI, Daniella Abreu.
Conforme a secretária, assim que a pandemia permitir, o cônsul deverá vir a Santa Catarina para conhecer os programas do Estado e também fazer uma visita oficial ao governador. “De qualquer forma, mesmo que remotamente, devemos agendar novas reuniões para apresentar os trabalhos catarinenses que estão sendo desenvolvidos e os pontos dos nossos sistemas que nos diferenciam de outros Estados, para podermos desenvolver parcerias assertivas em relação às nossas prioridades.”