Manchete

SC é o segundo estado do Brasil e o primeiro do Sul em geração de novos postos de trabalho

Santa Catarina está no pódio da geração de novos postos de trabalho no país. Segundo o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, em janeiro de 2023 o estado criou 15.727 novas vagas com carteira assinada, ficando em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo (18.663). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 9.

O estado ficou em primeiro lugar no Sul do país, além de se distanciar dos demais estados. Enquanto o Rio Grande do Sul gerou 10.073 vagas, o Paraná ficou com 6.369 – menos da metade dos empregos catarinenses.

“Santa Catarina tem uma economia diversificada, com setores relevantes como a agricultura, o turismo, a inovação e o comércio exterior. Com apoio do governo, voltamos a avançar, tanto na economia quanto na geração de emprego neste mês de janeiro. Estamos focados nos bons resultados econômicos porque é daí que vêm o trabalho e a renda para os catarinenses”, destaca o governador Jorginho Mello.

Setores e regiões

O resultado positivo para o mês de janeiro foi puxado pelo bom desempenho da indústria catarinense, especialmente de transformação, responsável por 9.352 novos postos de trabalho.

Contribuíram ainda para a geração de empregos o setor de serviços (+4.683) e da construção (+3.583). O único a ter queda foi o comércio de veículos (-3.401).

Os novos postos de trabalho impactaram em diferentes regiões do estado. No Vale do Itajaí, o bom desempenho foi puxado por Blumenau (+852) e no Norte, por Joinville (+1.330).

O destaque do mês de janeiro, influenciado também pela boa maré no comércio exterior e da movimentação portuária, está nas cidades de Itajaí e Navegantes. Ambas geraram, respectivamente, 793 e 604 novas vagas.

Chapecó ficou na liderança do Oeste, com 694 novos postos de trabalho. No Meio-Oeste, Fraiburgo despontou com a geração de 636 vagas.

Na Grande Florianópolis, enquanto São José garantiu a vice-liderança estadual, com 1.238 vagas, a Capital teve 476 novos postos criados.

Os dados do Caged referem-se à diferença entre contratações e demissões. O resultado positivo é registrado quando há mais admissão do que desligamento de funcionários, e leva em conta somente o trabalho formal, com registro em carteira.

Sair da versão mobile