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SC lidera ranking da Folha de eficiência na gestão

A Folha de S. Paulo publicou matéria com um ranking de eficiência nas gestões estaduais brasileiras. Santa Catarina, segundo os critérios do jornal, lidera até com certa folga. Leia a matéria competa:

“Veja quem entrega mais saúde, educação, infraestrutura e segurança com menos dinheiro

Orla da capital Florianópolis; Santa Catarina ocupa a primeira colocação por gastar relativamente pouco para ter indicadores acima da média (Bruno Santos/Folhapress)

Orla da capital Florianópolis; Santa Catarina ocupa a primeira colocação por gastar relativamente pouco para ter indicadores acima da média (Bruno Santos/Folhapress)

SÃO PAULO

Ferramenta inédita lançada pela Folha e o Datafolha mostra quais estados entregam mais educação, saúde, infraestrutura e segurança à população utilizando o menor volume de recursos financeiros.

O REE-F (Ranking de Eficiência dos Estados – Folha) considera 17 variáveis agrupadas em 6 componentes para calcular a eficiência na gestão dos 26 estados e detalha ainda a situação das finanças de cada um deles.

Numa escala de 0 a 1, cinco estados ultrapassam 0,50 e, por isso, podem ser considerados “eficientes” -Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Pernambuco e Espírito Santo. Outros seis mostram “alguma eficiência” no uso de seus recursos e os demais 15 podem ser considerados “pouco eficientes” ou “ineficientes”.

O objetivo do REE-F é quantificar o cumprimento, pelos governos estaduais, de funções básicas e previstas em lei segundo seus recursos financeiros.

Aparecem mais bem posicionados os estados que gastam menos, por exemplo, para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência.

A partir do cruzamento com a atividade econômica dos estados, o REE-F mostra que aqueles que mantêm ou que ampliaram sua base industrial e de serviços na composição do PIB (Produto Interno Bruto), com impacto positivo na arrecadação de impostos, tendem a ser mais eficientes. Já os que têm a agricultura, a administração pública e os repasses da União como principais fontes de receita se saem pior.

Além de mostrar correlação com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU, o REE-F revela que altas taxas de mortalidade infantil e homicídios são os sinais mais fortes da ineficiência de um estado. E que aqueles que possuem receita per capita maior não são necessariamente os com melhor desempenho.

O trabalho traz ainda um amplo panorama das dificuldades dos estados, com a queda na receita e investimentos na crise econômica, e a explosão das despesas com o aumento do funcionalismo ativo e inativo.

Com cada vez menos receitas disponíveis para o básico, os estados têm à frente um desafio inédito: quase a metade dos servidores está em idade de se aposentar, colocando em xeque o atendimento à população.

Estado REE-F
Santa Catarina 0,635
São Paulo 0,574
Paraná 0,533
Pernambuco 0,517
Espírito Santo 0,517
Paraíba 0,498
Minas Gerais 0,493
Piauí 0,482
Ceará 0,480
10º Rio de Janeiro 0,456
11º Goiás 0,445
12º Rio Grande do Sul 0,427
13º Mato Grosso do Sul 0,405
14º Maranhão 0,386
14º Tocantins 0,386
16º Bahia 0,362
17º Mato Grosso 0,353
18º Rondônia 0,350
19º Amazonas 0,344
20º Alagoas 0,305
21º Sergipe 0,302
22º Roraima 0,267
23º Rio Grande do Norte 0,259
24º Acre 0,202
25º Pará 0,187
26º Amapá

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