Pelo menos cinco Estados, entre eles três dos quatro maiores, já manifestaram interesse em privatizar empresas estatais. São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pará e Espírito Santo pretendem se desfazer de companhias com o suporte do BNDES. Ativos de empresas de água e esgoto, energia e gás, já estão sendo analisados. Os valores de mercado delas estão sendo atualizados. A possibilidade de ingresso nesse programa faz parte do projeto de renegociação das dívidas estaduais com a União, firmado na primeira quinzena do mês e que deu um belo fôlego às unidades federadas.
As privatizações, desde que feitas de forma a não trazer prejuízos ao erário e aos contribuintes, trazem embutidas dois benefícios imediatos: a redução da onerosa e corrupta máquina estatal e o ingresso de recursos para os combalidos caixas dos Estados.
Vale lembrar que Santa Catarina, que tem as contas equilibradas, não privatizará absolutamente nada na gestão Raimundo Colombo. Pelo menos é o que garantem fontes muito próximas ao líder lageano. Nem Casan, nem Celesc, nem SC-Gás! O governador também tem reiterado que não aumentará impostos, em que pese a mais grave crise econômica da história.
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