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SC possui a menor taxa de informalidade do país

Santa Catarina registra a menor taxa de informalidade do Brasil, de 26,1%, enquanto a média nacional aponta 39,0%. O resultado está atrelado à diversidade produtiva e regional da atividade industrial no estado. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e foram analisados pelo Observatório FIESC. As informações traduzem os dados sobre a força de trabalho formal e informal no país, que engloba empregados do setor privado e trabalhadores domésticos com e sem carteira assinada, autônomos, empregadores sem CNPJ e aqueles que realizam atividades familiares sem remuneração.

“Santa Catarina tem na indústria seu principal vetor de desenvolvimento, com 34,5% no emprego total, tendo a maior participação do país. A cada 10 pessoas ocupadas na indústria catarinense, outros 16 empregos indiretos são gerados. O setor industrial é o que possui mais conexões entre os segmentos produtivos, com reflexos na economia e no crescimento sustentável do estado”, afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

De janeiro a abril deste ano, por exemplo, foram registradas 55.675 novas vagas formais na economia catarinense, com crescimento consecutivo na geração de emprego no estado. Os destaques são para a indústria (28.340), o setor de serviços (25.758), a agropecuária (1.462) e o comércio (115).

O estado possui, ainda, a menor taxa de subutilização do trabalho no país, com apenas 6,4% da população ocupada, valor três vezes menor que a média nacional.  No indicador de subutilização, são consideradas as pessoas ocupadas que estão disponíveis para trabalhar mais horas, as pessoas que não estão nem ocupadas nem desocupadas, mas que possuem potencial para participar da força de trabalho, além das pessoas desocupadas. Isso significa que a população está sendo mais eficientemente utilizada na capacidade produtiva da economia e a força de trabalho está operando mais próxima de sua plena capacidade.

A baixa taxa de informalidade em Santa Catarina tem contribuição da alta participação da indústria nos empregos formais e da qualificação de seus profissionais. “Além de ter o 3º maior rendimento médio da indústria de transformação do país, Santa Catarina também possui o 2º maior número de empregados formais com educação básica completa na indústria por mil habitantes”, reforça a economista do Observatório FIESC, Camila Morais.

foto>Filipe Scotti, divulgação

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