Santa Catarina mantém a menor taxa de desemprego do país. No quarto trimestre de 2020, a taxa de desocupação no estado foi de 5,3%, o que representa uma melhora em relação ao trimestre anterior (6,6%). O dado divulgado nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que SC continua com índice bem abaixo da média nacional (13,9%), evidenciando a força de trabalho catarinense durante o enfrentamento da Covid-19.
Quando se trata da taxa média anual de desocupação em 2020, Santa Catarina também apresentou a mais baixa do país (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul (9,1%), Paraná (9,4%) e Mato Grosso (9,7%). As maiores foram observadas na Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%) e Sergipe (18,4%).
“Os números são um alento, pois sabemos o quão importante é a manutenção do emprego em um momento tão difícil que o mundo enfrenta. O trabalho representa a dignidade das famílias. Apesar de uma pequena variação, reflexo da crise econômica provocada pela pandemia, Santa Catarina se mantém no topo do ranking nacional, com a menor taxa de desocupação. Seguimos confiantes em ações estratégicas para a manutenção e o surgimento de novas oportunidades para a população”, avalia o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
O estado se destaca ainda com o menor índice de informalidade entre as pessoas ocupadas. No Brasil, o índice ficou em 39,5%, enquanto no estado foi de 27,8%, seguido por Distrito Federal (28,5%) e São Paulo (30,1%).
Nível da Ocupação
O nível da ocupação em Santa Catarina foi de 55,9% no 4º trimestre de 2020, um aumento de 0,4 pontos percentuais e continua o segundo maior entre as 27 Unidades da Federação, apenas menor que o do Mato Grosso (58,9%). Ou seja, das 6,21 milhões de pessoas em idade de trabalhar, 3,47 milhões estavam ocupadas. O registro nacional ficou em 48,9%.
Maior percentual com carteira assinada
O resultado para Santa Catarina não foi diferente quando se trata do percentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo os trabalhadores domésticos). O Estado apresentou um percentual de 87,9% no quarto trimestre, a maior taxa do país. Na sequência estão Paraná (85,3%), Rio Grande do Sul (83,9%) e Rio de Janeiro (81,1%) e os menores no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%).
Percentual de desalentados
No percentual de pessoas desalentadas, que estão fora do mercado, mas fazem parte da força de trabalho potencial, o Estado catarinense ainda conta com uma das menores taxas, 1,5%, enquanto o Brasil registrou 5,5% no quarto trimestre.