Dados do terceiro trimestre mostraram que Santa Catarina se mantém em pleno emprego, além do rendimento médio do trabalhador continuar acima do patamar pré-pandemia. “Esses fatores, aliados ao processo de redução da inflação na economia brasileira, proporcionam a manutenção do nível de consumo das famílias catarinenses. Nesse cenário, destaque para a indústria de produtos químicos e plásticos, que liderou a geração de vagas pelo segundo mês consecutivo no estado, com 522 novos empregos, especialmente na fabricação de artefatos de plástico”, ressalta o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.
Em seguida está a construção, que registrou 501 vagas no mês. O setor foi estimulado pelas obras em rodovias e de alvenaria, além de atividades finais da cadeia da construção, como os serviços de pintura em edifícios. A manutenção da renda também se refletiu na procura por serviços relacionados à habitação, com as contratações em atividades de vigilância e segurança privada, 480 vagas, e de serviços para edifícios, com 304.
Quanto ao consumo de produtos alimentícios, a proximidade do verão e das festividades estimularam outras atividades, como os frigoríficos de aves e suínos e a fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis. Juntos, foram responsáveis pela geração de 357 vagas formais de emprego.
Outro setor que se destacou em outubro foi o de máquinas e equipamentos, que recuperou o saldo negativo no mês anterior, com abertura de 246 vagas. O desempenho foi puxado pela fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação.
“Nos últimos meses do ano, há um aumento na demanda por serviços prestados às famílias e atividades turísticas, o que acaba incentivando novas contratações em diversas atividades de serviços e do comércio, principalmente em restaurantes, bares e lanchonetes e no comércio varejista”, afirma Mariana Guedes, economista do Observatório FIESC.