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Seagro-SC e nove outros sindicatos parceiros realizam Assembleia Geral e promovem manifestação em frente as empresas públicas agrícolas e do Centro Administrativo

Trabalhadores das empresas públicas Epagri, Cidasc e Ceasa realizam Assembleia Geral, hoje, 12 de maio, na sede da APAER, frente ao descaso do Governo para com o serviço público agrícola de SC, descontentes com a forma como o Governo do Estado tem tratado os profissionais das empresas públicas.

Os profissionais dessas empresas dão suporte a toda a cadeia produtiva da agropecuária, responsável por mais de 30% do PIB catarinense, e que durante toda a pandemia estiveram na linha de frente, comprometidos em manter o atendimento aos agricultores e suprindo as demandas desse setor. Além disso, numa grande força tarefa, operacionalizaram o programa emergencial de combate aos efeitos da estiagem no início deste ano em tempo recorde, levando ajuda a milhares de famílias de agricultores.

A manifestação, com aproximadamente 250, engenheiros agrônomos e outros profissionais funcionários das empresas públicas agrícolas de SC, realizam uma caminhada, pacífica e ordeira, entre a Epagri, Cidasc e a própria Secretaria de Agricultura, todas próximas, na Rodovia Admar Gonzaga, isso acontece às 10 horas. Mais tarde, às 13h30, a mobilização acontece no Centro Administrativo do Governo, onde esperam ser recebidos pelo governo, todos estarão vestidos coletes amarelos, distribuindo folhetos e com faixas e cartazes com dizeres para alertar o governo estadual sobre a importância e a valorização da categoria, que atua na extensão rural, pesquisa agropecuária, defesa sanitária e comercialização, atividades imprescindíveis para o desenvolvimento e bom desempenho da agropecuária catarinense.

De acordo com o presidente do Seagro-SC, Eduardo Piazera, “o governador Carlos Moisés reconhece publicamente em suas redes sociais a importância e os resultados que as empresas trazem para Santa Catarina, mas mesmo diante de todos os bons números obtidos pelo setor (agronegócio), o Governo continua tratando com descaso os trabalhadores dessas empresas, que sofrem perdas salariais irreparáveis devido aos atrasos nas assinaturas dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) já em anos anteriores”.

As pautas de reivindicações foram entregues no final de março, entretanto, conforme o secretário da agricultura Ricardo Miotto, o Grupo Gestor do Governo (GGG) está analisando o assunto e ainda não apresentou proposta para os ACTs. “O que estamos reivindicando é basicamente a reposição da inflação nos salários, o que é permitido pela Lei Eleitoral 9.504/97. Deixamos claro ao secretário que não aceitaremos mais este descaso com a categoria, exigimos mais respeito ao nosso trabalho e aos nossos profissionais”, finalizou o dirigente sindical.

 

O que: Concentração na Sede da Apaer e caminhada às empresas públicas

Que horas: 10 horas

O que: Concentração na Sede Administrativa do Governo na SC 401

Que horas: 13h30

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