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Seagro-SC promove manifestação pacífica no Norte da Ilha

Trabalhadores das empresas públicas Epagri, Cidasc e Ceasa realizarão manifesto durante o Congresso Brasileiro de Fruticultura no próximo dia 26 de abril (terça-feira) no Centro de Convenções LHS para denunciar o descaso do Governo para com o serviço público agrícola de SC.

Descontentes com a forma como o governo do Estado tem tratado os profissionais da Epagri, Cidasc e Ceasa, o Seagro-SC – Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de SC – realizará uma manifestação no próximo dia 26 de abril, ao meio-dia (12h), no Centro de Convenções LHS, no Norte da Ilha.

Os profissionais dessas empresas públicas atendem e dão suporte a toda a cadeia da agropecuária, responsável por mais de 30% do PIB catarinense, e que durante toda a pandemia estiveram na linha de frente, comprometidos em manter o atendimento aos agricultores e suprindo as demandas desse setor.
A manifestação, que deverá contar com a presença de aproximadamente 200 engenheiros agrônomos e outros profissionais funcionários das empresas públicas agrícolas de SC, será promovida durante o XXVII Congresso Brasileiro de Fruticultura, evento que acontece entre os dias 25 e 29 de abril, com a participação de 1,2 mil pessoas. Os profissionais, de forma pacífica e ordeira, vão vestir coletes amarelos, distribuirão folhetos e mostrarão faixas com dizeres para alertar o governo estadual sobre a importância e a valorização da categoria, que atua na extensão rural, pesquisa agropecuária, defesa sanitária e comercialização, atividades imprescindíveis para o desenvolvimento e bom desempenho da agropecuária catarinense.

De acordo com o presidente do Seagro-SC, Eduardo Piazera, “o governador Carlos Moisés reconhece publicamente em suas redes sociais a importância e os resultados que as empresas trazem para Santa Catarina, mas mesmo diante de todos os bons números obtidos pelo setor (agronegócio), o Governo continua tratando com descaso os trabalhadores dessas empresas, que sofrem perdas salariais irreparáveis devido aos atrasos nas assinaturas dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs)”.

As pautas de reivindicações foram entregues no início de março, entretanto, conforme o secretário da agricultura Ricardo Mioto, o Grupo Gestor do Governo (GGG) está analisando o assunto e ainda não apresentou proposta para os ACTs. “O que estamos reivindicando é basicamente a reposição da inflação nos salários, o que é permitido pela Lei Eleitoral 9.504/97. Deixamos claro ao secretário que não aceitaremos assinar os ACTs fora da data-base, que é 1º de maio”, finalizou o dirigente sindical.

 

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