Santa Catarina quer se tornar um polo no cultivo de macroalgas e levar mais uma alternativa de renda para os maricultores. Com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, o estado conta agora com uma unidade de beneficiamento de algas – o que deve agregar valor à produção catarinense.
“Nós precisamos desse pioneirismo para buscarmos alternativas para os maricultores de Santa Catarina. Nós pretendemos trabalhar muito com esses nichos de mercado, principalmente no mar, onde ainda temos muito produtos a serem explorados. As macroalgas são muito valorizadas no mercado e trarão mais renda para os maricultores”, destaca o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.
A Algama Fazenda Marinha é um projeto da maricultora Tatiana Gama da Cunha e está localizada no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. A empresa irá produzir alga desidratada para alimentação humana, podendo ser utilizada na fabricação de molhos, patês, pastas, sorvete, picolé, gelatinas e geleias.
O apoio da Secretaria da Agricultura e da Epagri auxiliaram na criação do novo negócio. Tatiana participou do Curso Mulheres em Ação “Flor-e-Ser” e construiu o projeto que viabilizou a unidade de beneficiamento. Com o projeto de crédito elaborado pela Epagri, ela acessou o Programa Jovens e Mulheres em Ação, da Secretaria da Agricultura, e obteve financiamento de R$11 mil, que serão pagos em cinco anos em parcelas anuais ou semestrais e sem juros.
Incentivo para a produção de macroalgas
A Algama Fazenda Marinha é um projeto da maricultora Tatiana Gama da Cunha e está localizada no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. A empresa irá produzir alga desidratada para alimentação humana, podendo ser utilizada na fabricação de molhos, patês, pastas, sorvete, picolé, gelatinas e geleias.
O apoio da Secretaria da Agricultura e da Epagri auxiliaram na criação do novo negócio. Tatiana participou do Curso Mulheres em Ação “Flor-e-Ser” e construiu o projeto que viabilizou a unidade de beneficiamento. Com o projeto de crédito elaborado pela Epagri, ela acessou o Programa Jovens e Mulheres em Ação, da Secretaria da Agricultura, e obteve financiamento de R$11 mil, que serão pagos em cinco anos em parcelas anuais ou semestrais e sem juros.
Santa Catarina já é um dos maiores produtores de macroalgas do Brasil, com uma produção de aproximadamente 100 toneladas. A intenção é ampliar para 350 toneladas até o final de 2023. A Kappaphycus alvarezii produz uma substância com propriedades gelificante, espessante, estabilizante e emulsificante, muito utilizada em diversas indústrias como farmacêutica, química, cosmética, alimentícia e têxtil. Além disso, pode ser usada como fertilizantes nas culturas de milho, soja e cana de açúcar.
De acordo com estudos do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Cedap), a produção de algas em sistema integrado de cultivo com moluscos (ostras, mexilhões e vieiras) pode atingir um peso úmido de 115,8 mil quilos de alga por hectare por ano, o que gera uma receita bruta de mais de R$ 200 mil anuais, sem contar o valor recebido com o comércio dos moluscos. Ou seja, o produto é altamente valorizado no mercado.
Para incentivar a produção em Santa Catarina, a Secretaria da Agricultura deverá disponibilizar linha de crédito especial para os maricultores, com financiamentos sem juros para montagem implantação das fazendas marinhas. O secretário Colatto pretende apoiar ainda a produção de sementes de macroalga, um dos maiores gargalos dos maricultores.
Pesquisa catarinense
Os estudos para o cultivo de macroalgas em Santa Catarina começou em 2008 numa parceria entre Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc).