O secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável Carlos Chiodini participou da reunião semanal da Acijs e Apevi nesta segunda-feira quando fez um balanço dos 5 meses em que está à frente da pasta e apresentou novos projetos que buscam dar maior celeridade aos processos da junta Comercial do Estado.
Conforme Chiodini, neste período de gestão desde que assumiu o cargo, o trabalho se concentrou inicialmente na definição de metas para alavancar o desenvolvimento do estado por meio de ações nas áreas de desenvolvimento econômico, sustentabilidade ambiental e inovação tecnológica.
Citou que uma das frentes envolve a construção de 13 Centros de Inovação em municípios de Santa Catarina que são polos regionais que concentram 53% do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas) do estado. “Nestas cidades, definidas estrategicamente pelo governo estadual buscamos ambiente favorável para a inovação, como é o caso de Jaraguá onde esta estrutura já se encontra em ritmo bem adiantado. Mas não basta ter um prédio público, que é como um hardware, é preciso a ação prática como um software que possibilite à região resultado efetivo na sua proposta de estimular o desenvolvimento”, assinala.
Setor produtivo, poder público e academia
Carlos Chiodini disse que a meta é envolver a sociedade no projeto por meio de ação integrada entre o setor produtivo, o poder público e a academia. “Existem políticas públicas para essa finalidade, a Fapesc [Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão] tem no seu orçamento recursos da ordem de 60 milhões disponíveis para projetos de inovação em editais acessíveis a todos os segmentos. Se não é muito, porém, são recursos que estão à disposição para projetos que podem alavancar setores importantes da economia estadual. É preciso que busquemos agregar valor para a nossa indústria, ou para atender a alguma necessidade de determinado segmento”. O secretário entende que os Centros de Inovação cumprem a função de estimular o desenvolvimento econômico, servindo como elo para alcançar a sinergia com a sociedade civil.
Acompanhando o secretário, na plenária o presidente da Jucesc – Junta Comercial de Santa Catarina, André Luiz Bazzo apresentou o projeto que visa à redução da burocracia em processos envolvendo empresas. “É um programa amplo que tem seu lançamento estadual em Jaraguá do Sul pelas características do município como pólo de desenvolvimento”, explicou Bazzo. Carlos Chiodini disse que Santa Catarina vem perdendo pontuações no Índice de Desenvolvimento medido pela Firjan – Federação das Indústrias do estado do Rio de Janeiro, um dos parâmetros mais respeitados do País, por conta da falta de maior resolutividade. “São 5 pontos que perdemos neste índice que representa muito quando se define algum investimento, afeta a nossa capacidade de atratividade, e precisávamos resolver o problema”, justifica Chiodini.
“Estamos investindo muito em tecnologia e na capitação para buscarmos estes resultados, contribuindo para a manutenção de negócios e com isso viabilizar novos empreendimentos que são responsáveis pela geração de empregos e desenvolvimento econômico do estado”, diz Luiz Bazzo. Segundo ele, de janeiro a maio foram registradas mais de 33 mil empresas e 11.130 baixas de cadastros, 15% a mais do que em 2014. Em Jaraguá do Sul houve a abertura de 754 empresas e o fechamento de 202. Na foto de capa, Dieter Jansen, prefeito de Jaraguá do Sul, André Bazzo, Carlos Chiodini, Paulo Matos, presidente da Acijs, e Leonel Floriani, secretário de Desenvolvimento Regional de Jaraguá.
Fotos: divulgação
