Antônio Gavazzoni (Fazenda-D na foto) estará em Brasília nesta quarta-feira, 1 de junho. Pilotará, até pelo fato de a Tese de SC ter aberto essa discussão nacional, reunião preparatória com colegas de outros Estados sobre a polêmica das dívidas com a União. Na sequência, o grupo vai ao Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy.
Devem ouvir do número dois da pasta que o governo federal aceita conceder seis meses de moratória (suspensão) das parcelas mensais. Os Estados não vão aceitar. Consideram muito pouco. Como a proposta dos secretários foi de um ano de suspensão total dos pagamentos, não está descartada a possibilidade de se chegar a um meio termo de nove meses. A União cederia três meses e as unidades federadas, outros três. Há informações indicando que o governo pode oferecer 60% nas parcelas até o fim do ano, o que evidentemente não seria bem digerido pelos secretários de Fazenda. Outro ponto que eles dizem que não abrem mão: o alongamento dos prazos para a quitação dos débitos.
Se a reunião desta quarta for bem sucedida, é muito provável que o ministro Henrique Meirelles receba os governadores, Raimundo Colombo (E) à frente, na semana que vem. Daí já com a expectativa de bater o martelo.
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