Coluna do dia

Sem acordo

A semana começou com boa perspectiva de que o governo do estado e a Associação dos Praças (a Aprasc) chegariam a um acordo sobre a reposição salarial dos  seis anos sem melhorias nos vencimentos dos policiais.

Não foi o que se viu. O ambiente se deteriorou rapidamente, levando a entidade a rejeitar a oferta governista. O governo anunciou 17,5% de reajuste parceladamente até o fim de 2022. O impacto real na folha de todas as faixas salariais é bem menor, uma média de 8%, segundo cálculos da associação. Já o secretário da Administração, Jorge Tasca, assegura que todos os policias vão receber, ao final, 17.5%.

Os canais de diálogo, contudo, ainda não se esgotaram. Na prática, já começa a acontecer a chamada operação padrão, onde só se faz o estritamente necessário, levando os policiais a seguirem à risca todos os protocolos. Isso atrasa os procedimentos e cria um efeito cascata que será sentido no dia a dia dos catarinenses, o que é lamentável, já que a sociedade não deve ser punida.

Acerta a Aprasc ao não decidir agora por uma paralisação como fizeram os cearenses, de forma açodada e equivocada.

Também é importante ressaltar que o atual governo está concedendo um reajuste de quase 20% no inicio do seu segundo ano de mandato. Pergunta-se: Porquê não reivindicaram tão fortemente em relação aos últimos governos como estão fazendo agora em relação a nova gestão que mal começou?

Lages-Amazônia

Gil Augusto da Silva Pletsch, Marcos Benedito Schimalski, Diogo Ribeiro Machado, e Leonardo de Liz Hampel, sócios da start up Flareless,de Lages,  tinham agenda na vice-presidência da República nesta quinta-feira, 5 de março.

Prevenção

O motivo de representantes do governo terem chamado o quarteto à Capital Federal, é que a empresa catarinense desenvolveu um sistema com algoritmo próprio, que aplicado a imagens de sensores de satélites geram análises preventivas com alertas de até quinze dias antes dos focos de incêndios florestais começarem.

Parceria

O objetivo do encontro é firmar uma parceria com o Governo Federal para prevenir incêndios de grande magnitude como os que consumiram 4,4 milhões de hectares de vegetação na Amazônia em 2019. Ineditismo e eficácia do projeto também já chamaram atenção de clientes nos Estados Unidos e Europa.

Representação

Pelo menos 25 categorias de servidores públicos estaduais foram representadas por suas entidades na audiência pública que debateu, ontem, a reforma da Previdência estadual, na Assembleia. Os servidores reivindicam a retirada do regime de urgência das duas proposições governamentais sobre o assunto em trâmite na Casa.

Idade mínima

Na PEC previdenciária, uma das principais mudanças propostas é o aumento na idade mínima para aposentadoria voluntária dos servidores, que passará para 62 anos para mulheres e 65 anos para os homens, a mesma idade da reforma aprovada pelo Congresso Nacional. A proposta também prevê outras alterações, como a transformação do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev) em autarquia ou fundação pública.

Bronca

Deputados emedebistas não compareceram, esta semana, ao ágape oferecido por Moisés da Silva aos aliados na Casa d’ Agronômica. Dos nove, apenas dois foram: Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa, justamente os dois que estão descolados da bancada.

Os demais andam descontentes com o tratamento do governo. Especialmente na questão das emendas parlamentares e na arregimentação de emedebistas para engrossarem as fileiras do novo PSL catarinense. A base governista, aquela para todas as horas, hoje está restrita a uma dezena de deputados.

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