Tiroteio trabalhista
Mas não é só no entorno do governador que se observam mudanças. Nos últimos dias, o PDT estadual – pilotado pelo eterno Manoel Maneca Dias (foto) – entrou em ebulição.
Dificuldade histórica
O PDT, aliás, é um partido que tem dificuldade de criar raízes. Tanto no Brasil como nos estados. É o caso de Santa Catarina, onde a sigla brizolista nunca cresceu muito. Por ser muito centralizadora em suas decisões e muito exigente no cumprimento dos preceitos partidários.
Características que ficaram explícitas na decisão do comando nacional pedetista, que decidiu, por unanimidade, expulsar a deputada estadual Paulinha da Silva, eleita para a Alesc em 2018 ao lado de Rodrigo Minotto.
Outro endereço
Ela, naturalmente, desistiu do partido. Está avaliando um novo abrigo em termos de acomodação partidária. Estuda assinar ficha no Podemos ou no MDB. Há, no entanto, outras legendas que abriram as portas à parlamentar.
Futuro e passado
O PDT inclusive poderá trazer de volta figuras que já têm história nas hostes trabalhistas. Como o ex-prefeito de Lages, ex-deputado estadual e federal, Fernando Agostini, o Coruja. Depois do PDT, ele migrou para o PPS, hoje Cidadania, e sempre teve atuação destacada na Câmara.
Serra e Vale
Assim como Serafim Venzon, que cumpriu mandato de federal pelo PDT, formando dupla partidária com o próprio Coruja. Dois médicos, filiados à época ao PDT, e cumprindo mandato na Câmara Federal. Um de Lages e outro de Brusque. Isso lá nos anos 1990.
Questão de data
O retorno dos dois à sigla brizolista está muito bem encaminhado. Coruja, aliás, é lembrado até para uma candidatura ao governo enquanto Venzon poderia buscar novo mandato de deputado. Se federal ou estadual, ainda não se sabe. Neste momento, só falta a data do ato partidário para os retornos de Coruja e Venzon ao partido.
foto>PDT, arquivo, divulgação