Semana em ebulição
A última semana de junho começa cercada de projeções importantes. E quentes no universo da política. Em Santa Catarina e mais especialmente na Capital do estado, a expectativa é pelo retorno do prefeito Gean Loureiro ao cargo.
Ele foi afastado por 30 dias dentro do despacho do desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF-4, de Porto Alegre, que, entre outras coisas também determinou a prisão temporária do alcaide no âmbito da Operação Chabu. Solto no mesmo dia, Gean foi a público para dar suas versões aos fatos.
Na quinta à noite, o próprio Paulsen estabeleceu outro prazo. Este, de 72 horas, ou três dias, para que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal se manifestassem sobre o pedido, da lavra da defesa de Gean, de retorno do prefeito à função.
Os três dias se esgotaram domingo à noite. Ou seja, nesta segunda o magistrado pode se manifestar sobre o pedido de Gean. Em Brasília, a reforma da Previdência, com ajustes, deve ser votada na Comissão Especial e encaminhada ao presidente da Câmara. Rodrigo Maia e o Planalto querem levar a PEC à votação em plenário antes do recesso parlamentar de julho. Dispõem de duas semanas para isso e certamente terão muito trabalho e vão ter de gastar muita saliva.
Vai se blindando
O universo político-empresarial também vai olhar, nesta semana, para o retorno de Sérgio Moro ao Congresso. O ministro novamente será inquirido sobre o vazamento de supostas mensagens que teria trocado quando era Juiz da Lava Jato com procuradores federais. Desta feita na Câmara, depois de dar um banho de argumentação e tranquilidade no Senado.
Tendência
Considerando-se que o delegado responsável pela Operação Chabu em SC não achou necessária prisão de Gean Loureiro, pois ele não estaria atrapalhando as investigações – o prefeito foi detido na terça passada para prestar depoimento – nos bastidores a expectativa é saber se o policial também vai considerar “inofensiva” ao inquérito a volta de Gean ao paço municipal florianopolitano. E se o MPF vai acompanhar a posição da PF.
Tudo arquitetado
Neste fim de semana, novamente o tal site The Intercept, mais uma página dedicada às causas esquerdistas, e onde não se lê, por exemplo, uma linha sobre a tragédia humanitária, política, social e econômica da Venezuela; e a Folha de S. Paulo, o maior jornal esquerdista do sul do mundo, divulgaram nova leva de supostos diálogos entre o ministro Moro e integrantes do Ministério Público. É escancarada a estratégia canhota, que não aceita a derrota nas urnas em 2018: tentar sangrar Moro a conta-gotas e, por tabela, enfraquecer Bolsonaro.
Criminosos
Importante sempre lembrar que a captação de conversas alheias sem autorização e a sua divulgação são crimes. Há muitos cúmplices, portanto, nesta história dos tais diálogos, que ainda carecem de comprovação, entre Moro e procuradores federais.
Tão relevante quanto o viés criminoso. Até agora, não apareceu uma linha sequer de indício de que os integrantes da Lava Jato tenham forjado provas. No máximo, deram uma escorregada no rito exigido pelos cargos que ocupam ou ocupavam à época, no caso de Moro.
Espuma
Como a esquerda estava absolutamente sem nada a que se apegar, está tentando fazer uma tempestade em copo d’água com essa história. É mais um tiro que pode sair pela culatra de Lula da Silva, PT e seus aliados partidários e na mídia.