Só agora vazou que antes do anúncio do catarinense Márcio Zimmermann para a presidência da Eletrosul, o nome de Djalma Berger foi levado ao ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) pelo irmão, senador Dário Berger (E), e pelo deputado federal Mauro Mariani. A equação proposta pelos peemedebistas, avalizada por Michel Temer, levaria, ainda, o presidente estadual do PT à Diretoria de Operações da elétrica.
Em contato com o blog, Mariani não esconde o desapontamento pelo que considera uma traição de Zimmermann. Mesmo sabendo de toda a movimentação em torno do nome de Berger para a presidência da estatal, o atual comandante da companhia ficou bem quietinho. Não deu um pio e acabou nomeado. Ressalve-se que Zimmermann não tem vida partidária. Assinou ficha no PMDB pró forma, por uma questão circunstancial. Mesmo assim, a bronca de Mariani e Dário é grande. Assinala o deputado que, como conterrâneo e conhecedor dos bastidores, Márcio Zimmermann deveria ter avisado que havia sido escolhido. O sentimento de traição dá combustível para os peemedebistas ainda não terem desistido de emplacar o ex-prefeito de São José na presidência da maior estatal do Sul do Brasil, com Cláudio Vignatti na Diretoria de Operações.
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