O evento contou com a participação do ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, no Centro de Florianópolis.
O candidato da Frente Democrática ao governo de Santa Catarina, Décio Lima, defendeu nesta terça-feira investimentos na área de cultura em contraponto ao desmonte que o setor sofreu durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. Ao lado do ex-ministro da pasta, Juca Ferreira, Décio assinou uma carta compromisso ao lado de trabalhadores e representantes das mais diferentes áreas culturais do estado, e garantiu:
“Serei o governador da Cultura. Vou governar junto com todos os segmentos. Com a nossa vitória, minha e do Lula, a cultura voltará a ser respeitada no Brasil e em Santa Catarina”, disse ele, em evento público na escadaria do Teatro Ubro.
Entre os signatários da carta-compromisso estavam representantes do Conselho Estadual de Cultura e do Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina (SantaCine). No documento, a entidade lembra que o setor já teve força nacional, com crescimento estimulado por um século de políticas públicas em âmbito federal para seu desenvolvimento.
“Atualmente, temos apenas um mecanismo de incentivo específico para o audiovisual no estado, o Edital Prêmio Catarinense de Cinema, instituído por lei em 2012 (durante o governo de Dilma Rousseff). Precisamos aumentar o investimento no edital para um valor mínimo de R$ 20 milhões em 2023”, diz trecho da carta.
Décio assegurou um trabalho conjunto com o governo federal para incentivar todas as manifestações culturais do estado. “Eu sou a luta de vocês. Eu sou a Cultura de vocês. O protagonismo de vocês, podem contar comigo”.
O setorial de Cultura da Frente Democrática também apresentou uma carta-compromisso ao candidato. Entre as reivindicações estão a necessidade de promover o mapeamento regionalizado da cultura/cadastro cultural em todo o estado e a transparências dos dados. Além disso, implementar a Lei da Cultura Viva Estadual pra promover a relação entre Estado e agentes culturais.
No eixo sobre formação e qualificação de profissionais no setor, o setorial da Frente Democrática reforça que é preciso a “criação de cursos técnicos e de especialização em gestão pública da cultura e oferecer apoio técnico às iniciativas de associativismo”, além de outras medidas de fomento ao setor.
“Não vamos viver bem, ou resolver o problema da fome e da cidadania, se nós não caminharmos juntos com a nossa alma, que é a expressão da nossa cultura”, afirmou o candidato.
