No setor industrial, o destaque do mês foi a construção, que gerou 696 vagas. Nesse segmento, os serviços especializados, como preparação de terrenos, instalações elétricas e hidráulicas, e acabamentos, como impermeabilização de pisos e paredes e instalação de portas e janelas, se sobressaíram, totalizando 115 novas vagas. Esse resultado pode ser atribuído, em parte, à queda nos preços de insumos dessas atividades, como tintas e materiais hidráulicos.

O setor de máquinas e equipamentos também se destacou como o segundo maior gerador de empregos industriais no mês, com 450 novas vagas. O setor tem se beneficiado de condições financeiras menos restritivas no primeiro semestre e da demanda internacional aquecida. As atividades com maior saldo de empregos foram a fabricação de motores, bombas, compressores, equipamentos de transmissão, além da manutenção e reparação de máquinas.

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Além disso, essa dinâmica atual do ciclo econômico teve impacto em outras cadeias industriais, como, por exemplo, na indústria de produtos químicos e plásticos. Esse setor teve a terceira maior abertura de empregos na indústria estadual com 376 vagas. Entre as atividades, o maior destaque é a fabricação de produtos plásticos com aplicações diversas, desde produtos para atender o setor automotivo até mesmo peças para eletrodomésticos de linha branca.

Outro fator que dinamizou o mercado formal de trabalho foi o consumo das famílias, estimulado pela sustentação da renda. Isso se reflete no bom desempenho da indústria de equipamentos elétricos que gerou 308 vagas em agosto. Entre as atividades, ressalta-se o saldo de 231 vagas na fabricação de eletrodomésticos, em especial os fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar.

A fabricação de móveis no estado também apresentou resultado positivo, influenciado por essa dinâmica e pelo crescimento das vendas externas no período de janeiro a agosto de 2024 em comparação a 2023.

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Já no acumulado do ano, o destaque industrial fica por conta do setor de Têxtil, Confecção, Couro e Calçados que ocupou a 2ª colocação entre os setores da indústria catarinense, com a geração de 9 mil postos formais de trabalho. O segmento foi impulsionado pelo consumo das famílias que permanece aquecido, promovendo a demanda por bens de consumo. As atividades mais proeminentes foram a confecção de peças do vestuário (4,1 mil vagas) e fabricação de produtos de cama, mesa e banho (951 vagas). Outra atividade que sobressaiu foi a fabricação de calçados de couro que acumulou 281 vagas no ano.
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