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Setor produtivo enfatiza ao presidente da Assembleia necessidades da região

Expectativa para que efetivamente ocorra a solução de problemas da região Oeste, já que algumas demandas persistem há mais de 40 anos e não há medidas oficiais eficazes. Essa foi a tônica de reunião de lideranças empresariais de Chapecó nesta sexta-feira, 22 de março, com o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Julio Garcia. Organizado pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC), o encontro serviu para a apresentação de documento indicativo das necessidades da região, especialmente nas áreas da infraestrutura, saúde, educação e segurança.

            Ao receber o documento, Julio Garcia garantiu que irá “olhar com carinho” e fará encaminhamentos junto com a bancada que representa a região Oeste, mas lembrou da falta de recursos para investimentos. O presidente do CEC, Djalma Velho de Azevedo, argumentou que o Oeste Catarinense enfrenta atualmente problemas que representam mais de 40 anos de abandono quanto à melhoria efetiva e sugeriu que sejam regionalizados recursos para atender as demandas. Também foram apresentadas, pelas lideranças, reivindicações quanto à agilidade na ativação da ampliação do Hospital Regional do Oeste e o destino de mais verbas, melhorias na educação e na política de energia e adequação na lei de ocupação do solo.

Ao defender avaliação mais justa da distribuição de recursos e a participação da Assembleia Legislativa nessa política, o presidente do Sindicato do Comércio (Sicom), Marcos Antonio Barbieri, enfatizou que o Estado precisa “compartilhar as verbas de maneira compatível com as necessidades de cada região”.

            Transparência no incentivo fiscal

Julio Garcia disse da intenção do Legislativo de atuar com protagonismo, para dar apoio ao governo no que for necessário, como é o caso da política de incentivos fiscais. A propósito, afirmou que o governo tem a oportunidade de dialogar com o setor produtivo e que a política de incentivo deve ser mantida e adequada, mediante o diálogo com as lideranças empresariais do Estado.

            Quanto a essa política, as lideranças defenderam que haja transparência quanto às empresas que recebem benefícios fiscais e que qualquer concessão seja feita por setor, e não por CNPJ, para que todas as empresas tenham as mesmas condições, sem exclusividade. Sobre isso, Julio Garcia indicou que há limites em decorrência da guerra fiscal entre Estados, mas prometeu atuação consistente do parlamento para eliminar privilégios.

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