O desgoverno de Lula continua a todo vapor. É uma verdadeira pérola a gestão no Planalto Central.
A liderança canhota vai criar o 38º Ministério. O nome é pomposo: Ministério das Micro e Pequenas Empresas.
Ora, ora. Já temos neste país o Sebrae, entidade com orçamento bilionário que atende este segmento. A instituição, aliás, é pilotada pelo catarinense e compadre de Lula da Silva, Décio Lima.
Será caracterizada a duplicidade de atuação. Como vai funcionar a nova pasta? Avançará sobre as atribuições do Sebrae? A entidade será esvaziada ou o novíssimo ministério será decorativo, apenas para agradar o Centrão e abrigar apadrinhados de deputados e senadores dos partidos que comandam o Congresso?
Mas a generosidade presidencial não para por aí. Arthur Lira (PP), o todo-poderoso da Câmara, vai indicar uma correligionária do Piauí para presidir a Caixa Econômica Federal.
Origens
O Piauí, aliás, é o estado do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP. Ele foi chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro. O PP ainda não fechou oficialmente com o lulopetismo, mas está dando aquela flertada, piscando um olho para o Planalto.
Identidade
Os progressistas seguem muito mais próximos do PL do que do PT. É uma participação no desgoverno que poderá ter o condão de destravar as votações na Câmara Federal. Há uma série de projetos parados, como o Arcabouço (mais conhecido como calabouço) Fiscal, Reforma Tributária e por aí vai.
Rendição
Desde que o ex-mito começou a cozinhar, a enrolar Arthur Lira, nada andou no Legislativo. Trocando em miúdos: o líder das esquerdas está se curvando, se ajoelhando diante de Lira. Para quem não lembra, Lula vinha dizendo que queria distância do Centrão e do PP. Como sempre, o discurso é um, a prática é bem diferente.
Farra
O desgoverno é especialista em gastança. É estouro da boiada com a máquina inchada e uma verdadeira farra com o dinheiro público.
Realeza
Só o custo com diárias, em oito meses, para o primeiro casal e seus convidados nas suítes reais mais caras do mundo, foram consumidos R$ 25 milhões. Como o Brasil é um país sem problemas, sem pobreza, sem miseráveis, Lula III pode torrar dinheiro à vontade com luxo total e regalias sem fim.
Tudo liberado
Evidentemente que, além do valor, fica o exemplo do “liberou geral”, podem torrar, se fartar, farrear, avançar sobre o dinheiro do contribuinte. Lula, Janja e seus convivas poderiam ficar nas embaixadas brasileiras. Simples assim. Economizariam milhões e dariam o exemplo de austeridade. Mas não no Brasil do PT, do STF e da grande mídia vassala, aparelhada.
Sem rumo
Estamos ingressando no nono mês sob Lula III sem uma política econômica clara, definida. O tal calabouço fiscal nada mais é do que um remendo no teto de gastos criado por Michel Temer.
Lorota
Agora vem a proposta para tributar os “super-ricos”. Isso é lorota, cortina de fumaça, conversa fiada para entreter a plateia. Essa demagogia não resolve nada, não vai mudar uma vírgula na vida da população.
Demagogia
Pelo contrário, esse tipo de ação pilantra, demagógica, pode piorar o cenário, afugentando e inibindo grandes investidores deste país. Sem crescimento, sem geração de riqueza, não há melhor distribuição de renda. Ponto.
Mestre
Lembrava Roberto Campos, ex-ministro, avô do atual presidente do Banco Central, cuja autonomia é atacada pelo desgoverno, que é o rico quem transfere dinheiro para os pobres. A propagação da riqueza atende e de alguma forma cobre e neutraliza a miséria extrema.
Bar do Lula
Imaginar que tributando a riqueza serão resolvidos os problemas da camada mais necessitada é conversa mole, papo de boteco.
Não funciona
Medidas como essa já foram revogadas em outros países (Argentina, Turquia e França, por exemplo) porque há menos investimentos, grandes empresas saem de nações com legislação esdrúxula como essa proposta do PT. E os super-ricos, pintados como canalhas pela esquerda, levam seus recursos para outros países. No fim das contas, tributar a riqueza acaba gerando mais pobreza. Mas dá discurso, narrativa, palanque para a PTzada.
Tristeza geral
Esse desgoverno é incompetente, desarticulado, virou um loteamento politiqueiro para tentar aprovar projetos. Para melhorar, temos um presidente saído da cadeia e das urnas que não para no país.
Bando
Outro entre tantos desatinos. A irmã de Marielle Franco, a vereadora assassinada no Rio, e o presidente nacional do PDT, foram indicados para o Conselho da Tupy, essencialmente catarinense e comandada pelo BNDES. Como forma de melhorar os ganhos dos ministros. Sim, caro leitor, é isso mesmo.
Surreal
O que ocorreu? O bolso dos ministros ficará mais recheado, mas as ações da Tupy despencaram na Bolsa. Com dois conselheiros desse quilate, a empresa começou a derreter, a perder valor de mercado. O Brasil vai de mal a pior. Mas muita calma, pois ainda vai piorar.