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Sondagem da Fecomércio SC traz impactos da paralisação no abastecimento das empresas

A Fecomércio SC realizou uma sondagem com empresários do comércio, serviços e turismo em Santa Catarina, durante esta quinta-feira (24), para avaliar os impactos da greve dos caminhoneiros no abastecimento das empresas.

Foram realizadas cinco perguntas para 118 empresários de Balneário Camboriú, Biguaçu Blumenau, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages, Laguna, Rio Negrinho e São Francisco do Sul.

Os dados foram apurados com os segmentos:  atacado (20,2%), restaurantes (19,3%), posto de gasolina (17,61%), supermercados (13,4%), hotel (11,8%), material de construção (10,1%) e transporte intermunicipal (7,6%).

Para 77,3% dos empresários, a greve dos caminhoneiros afetou o abastecimento e a atividade da empresa de alguma maneira.

A magnitude do desabastecimento supera os 50%: 61,4% das mercadorias ou insumos não chegaram ao destino. Os segmentos mais afetados foram: transporte intermunicipal (93,3%) e postos de gasolina (86,3%), com falta de combustível, e restaurantes (55,8%), que deixaram de receber os alimentos.
A Fecomércio SC também perguntou se os empresários adotaram alguma estratégia para contornar o desabastecimento neste período de paralisação. A maioria deles (60,5%) foi pega desprevenida e não adotou nenhuma estratégia. No entanto, 38,7% adotou algum tipo de medida para contornar a escassez de produtos:
Foram citadas algumas medidas para contornar o desabastecimento:
  • Adiantar folgas;
  • Buscar insumos diretamente na distribuidora;
  • Estabelecer limite de compra por cliente;
  • Empresário já havia feito estoque, pois sabia que iria ter greve;
  • Alterar fornecedor para mais perto do estabelecimento;
  • Redução do horário de atendimento
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