Coluna do dia

STF e suas arbitrariedades

Osvaldo Eustáquio, jornalista, está preso desde dezembro. Por ordem de sua excelência, o ministro-xerife, Alexandre de Moraes. A coluna reproduz uma avaliação do melhor analista político do Brasil atualmente, JR. Guzzo.
‘Indiciado num inquérito ilegal no STF, está preso há três meses e meio por crime de opinião, acusado de violar a Lei de Segurança Nacional que sobreviveu ao regime militar. Não foi preso em flagrante. Não cometeu nenhum crime descrito na lei como “hediondo” e, portanto, inafiançável. Não tem direito a nenhuma das múltiplas garantias que a lei brasileira oferece a qualquer acusado de infração penal. Não tem acesso completo às informações do seu processo. Não lhe foi dito até agora quais são, exatamente, as acusações que estão sendo feitas contra ele. Não há data para a conclusão do inquérito, e nenhuma obrigação por parte dos carcereiros de responder às perguntas dos seus advogados. Não tem culpa formada. Não foi condenado por nenhum dos 361 artigos do Código Penal. Mas está preso desde o dia 18 de dezembro de 2020, por ordem e desejo do ministro Alexandre Moraes. O caso de Eustáquio é um escândalo porque não existe nada de correto, de compreensível ou de legal em sua prisão. Se tivesse cometido um assalto a mão armada, e caído no “juiz de garantias” certo, ele já estaria solto há muito tempo; como é um jornalista de direita, falou mal do PSOL e deixou bravo o ministro Moraes, está preso – hoje em “prisão domiciliar”, com tornozeleira.’

Subserviência

Sem comentários. E a grande mídia, tão “zelosa” quanto a direitos e garantias? Só quando lhe interessa, claro. Como o jornalista é de direita, percebe-se que é considerado um “pária” pelos coleguinhas e pelos empresários do ramo, sempre a serviço de interesses bem definidos. Esse silêncio obsequioso e disciplinado é estarrecedor e repugnante.

Família

O cultivo de hortas domésticas ou comunitárias foi o tema do Dia da Família na Escola, celebrado em Santa Catarina pelo sexto ano consecutivo, neste sábado, dia 17. Esta foi a segunda edição em que, devido à pandemia, o evento foi realizado on-line e mais de 7 mil espectadores assistiram ao evento, que contou com palestrantes que participaram das cidades de Angelina, Fraiburgo e Timbé do Sul. O Dia da Família na Escola foi estabelecido por lei e é promovido pelo Movimento Santa Catarina pela Educação.

Falso delegado

A Adepol-SC e seus associados alertam a população sobre um tipo de golpe que se torna cada vez mais recorrente em nosso Estado: criminosos se passam por Delegados de Polícia para extorquir vítimas por meio de redes sociais. Não caia nessa. Ao primeiro contato, procure uma Delegacia de Polícia e registre um Boletim de Ocorrência.
Esse tipo de golpe não é exclusividade apenas de Santa Catarina. Há casos registrados em vários outros Estados. Um dos casos mais frequentes é o da “sextorsão”.

Perfil

Neste caso, a vítima recebe um pedido de amizade em uma rede social, por parte de uma garota jovem e bonita. Durante a conversa, a pessoa passa a enviar fotos de mulheres nuas e também pedem fotos íntimas. O público-alvo do golpe são homens bem sucedidos. Há também casos de supostas cobranças por dívidas judiciais e tributárias, as quais não têm relação com a atividade do Delegado de Polícia.

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