Definitivamente, o Brasil voltou a ser o reino da impunidade, onde o crime parece compensar. Decisão da quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acolhendo relatório do ministro Joel Paciornik, anulou as provas iniciais colhidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal na Operação Alcatraz, que investiga contratos fraudulentos no governo do Estado de Santa Catarina, em especial na Secretaria de Administração.
A operação foi deflagrada em 2019 e abalou o meio político catarinense. Culminou inclusive na detenção de mandatários e ex-secretários de Estado e empresários.
Não entraremos nas filigranas jurídicas possibilitadas pelo esquizofrênico (pra não dizer sem vergonha) ordenamento jurídico deste país (abaixo cópia do resumo do “belíssimo” despacho de suas excelências).
O STF, recheado de fake ministros militantes petistas, está fazendo escola. A corte, que deveria ser suprema, rasga a Constituição frequentemente com decisões que causam estupefação no cidadão comum e não raras vezes favorecer criminosos do mais alto calibre. O STJ, ao que parece, se sentiu à vontade para ir na mesma linha das “supremas togas”.
Salve-se quem puder!