Na semana passada, já tivemos noticiário estarrecedor envolvendo a ministra Rosa Weber. Já nesta semana, o notório Alexandre Moraes também voltou à ribalta.
A mais recente novidade é a delação de Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, preso há anos e condenado há mais de 300 anos de detenção, envolvendo o não menos notório Dias Toffoli, ex-advogado do PT, de Zé Dirceu e de Lula da Silva.
As condenações de Cabral não o impedem nem tiram sua legitimidade para disponibilizar as informações de que dispõe. Desde que possam ser provadas.
Cabral resolveu abrir o bico em relação à corrupção praticada por Toffoli, vendendo sentenças através do escritório de advocacia da mulher. Situações que, segundo o ex-governador fluminense, foram presenciadas por ele.
Isso precisa ser investigado profundamente. Seria, se vivêssemos num país minimante decente do ponto de vista da probidade e do respeito às leis. É muito grave. Tanto que a própria Polícia Federal pediu para que o STF abra o devido inquérito.
Brasiilllllll
Toffoli, para quem não lembra, foi definido assim pelo príncipe Marcelo Odebrecht: “amigo do amigo do meu pai.” Odebrecht também fez delações premiadas, detalhando como funcionava o departamento de propinas da companhia que leva o seu sobrenome. Ou seja, o nome dele vem sendo associado à corrupção há muito tempo e em outras situações também. Mas se o caro leitor quer a opinião do colunista: ninguém vai investigar nada e o assunto vai morrer em alguma gaveta do Judiciário tupiniquim.
foto>Graziela Biló, Estadão