Definitivamente, estamos em plena era da ditadura do Judiciário. A mando do STF, a Polícia Federal bateu ontem em endereços de empresários, parlamentares, jornalistas e blogueiros por suposta prática de Fake News. Que brincadeira é essa?
Essa ofensiva policial ocorre em função do inquérito (!!) aberto pelo presidente da corte, Dias Toffoli, que foi advogado do PT. E que nomeou para presidir essa investigação (!!!) outro advogado, Alexandre de Moraes, que também virou ministro e que advogou para o PCC em São Paulo.
Então agora está assim: o Supremo investiga, denuncia e julga. Tudo ao mesmo tempo! Na prática, os supremos togados mandaram a Polícia Federal rastrear quem estaria ofendendo o STF na internet para então promoverem as buscas e apreensões vistas ontem. O que é isso, onde estamos? A Constituição é clara. O Judiciário, o juiz não age de ofício (por conta própria), somente quando provocado. Aqueles que deveriam ser os guardiões da Carta Magna estão rasgando a lei em praça pública.
Podridão
O inestimável Ruy Barbosa já dizia: a pior ditadura é a do Poder Judiciário, pois não há a quem recorrer. Ives Gandra Martins, um dos maiores senão o maior jurista brasileiro, em declaração recente afirmou que o STF exorbita, extrapola seus limites constitucionais ao avançar sobre atribuições de outros poderes.
Restabelecer a ordem
A situação é muito séria. E delicada. Podemos chegar a um ponto em que o preceito Constitucional de uso das Forças Armadas pode ser usado. Não para romper a ordem institucional e sim para restabelecer a ordem e a tal harmonia entre os poderes.
O STF está desafiando e criando, com sua falta de limites e zero escrúpulos de seus integrantes, uma crise institucional.
Voz do povo
As ruas já demonstraram claramente sua insatisfação com o Supremo. A mesma corte que avança sobre os demais poderes e usa de artifícios arbitrários e totalitários contra cidadãos brasileiros.
Interferência direta
Outro sinal claro desse despotismo supremo. O mesmo Alexandre de Moraes mandou 27 perguntas ao ministro da Educação. Abraham Weintraub falou que tinha que prender todos esses vagabundos, a começar pelos ministros do STF. Declaração feita em uma reunião fechada, de trabalho, secreta, do presidente e seus ministros.
Mau cheiro
A fala de Weintraub e tudo mais daquela agenda só veio a público porque outro ministro do STF, Celso de Mello, mandou liberar a gravação do encontro. Mello trabalhou com Saulo Ramos durante o governo José Sarney. Em seu livro de memórias, intitulado Código da Vida, Ramos não deixou dúvida sobre o que pensava a respeito de Celso de Mello, por quem ele próprio intercedeu junto ao presidente à época, intercessão fundamental para que o então advogado virasse ministro do STF: “é um juiz de merda.”
