Manchete

Teatro nacional

A Rede Globo de televisão e seu grupo de mídia estão em situação de vulnerabilidade. Não apenas do ponto de vista financeiro como também sob o aspecto de credibilidade, de conceito perante a sociedade. Vão ladeira abaixo.

Depois de a empresa receber, no Jornal Nacional, o presidente Jair Bolsonaro da forma hostil e acusatória como recebeu, se fizessem o mesmo com Lula da Silva seria complicado para a companhia sob o aspecto de perspectiva de futuro. Um dos dois vai ganhar a eleição. A empresa, assim como quem acompanha política mais de perto, percebeu que não há a menor hipótese de terceira via neste pleito.

A Globo escolheu seu lado, seu candidato. Vídeos e informações detalhando o libelo lulista no Jornal Nacional só comprovam a impressão geral do distinto público: a entrevista do ex-mito a Wiliam Bonner e Renata Vasconcelos foi um jogo de cartas marcadas.

Pra inglês ver

Os termos, as expressões, as perguntas e respostas, tudo foi ajustado. Quando disse, por exemplo, que foi massacrado durante cinco anos, Lula, se o jogo não estivesse combinado, teria dito, como ele gosta de fazer, de que foi massacrado principalmente pela Globo. O petista guarda mágoas e mais mágoas da sua nova aliada.

Não lembro

Mas não, ele usou o termo genericamente. E seguiu o jogo de cena, um belo teatro, bem ao estilo do candidato e seus apoiadores, afeito aos factoides, à manipulação, à mentira.

Lado vermelho

A empresa apostou em um nome. O único que tinham para apostar, aliás, é o ex-presidente vermelho. Com Bolsonaro a Globo sabe que não tem acerto. Evidentemente que tudo isso passa pela renovação da concessão pública da rede de mídia que vence agora em setembro!

Contrarregra

Alguém por trás das câmaras passa um papel ao ex-tudo do PT após cada pergunta combinada entre “entrevistadores” e “entrevistados.” Há vídeos mostrando a encenação claramente. Um escracho, um deboche.

Bilhões e bilhões

O acordão com a Globo também passa por aqueles R$ 20 bilhões que a empresa amealhou na era PT. Nos últimos três anos e meio, teve direito a pouco mais de R$ 300 milhões.

Toma-lá-dá-cá

O jogo é simples: A Globo ajuda o descondenado sob o compromisso de continuar liberando muita verba pública para a companhia midiática além de renovar a concessão para o funcionamento da TV Globo. Evidentemente.

Pivô paulista

A cada dia, fica mais claro um grande acordão de bastidores envolvendo, ainda, grandes empresários, trazidos ao jogo pelo ex-tucano e neosocialista Geraldo Alckmin.

O avalista

Uma turma que se fartava de verba pública, chamada de grupo da Faria Lima, e que viu as torneiras secarem. Alckmin tem grande trânsito no setor empresarial, foi chefe de Alexandre de Moraes, o presidente do TSE que recém assumiu. O nome do paulista, que foi “inimigo” mortal do PT duante décadas, foi citado pelo ex-presidiário várias vezes no JN. Ele tem tudo para ser o grande avalista deste acordão subterrâneo.

Duas canoas

Isso tudo também traz alguma luz sobre o discurso tão conflitante do ex-tudo petista. Ora acenando para a extrema esquerda, aos radicais, defendendo revogação da reforma trabalhista, em favor de MST, sindicatos e afins que não produzem e nem trabalham; na outra ponta ele sinaliza que estas questões estariam muito no espectro do discurso, visando  manter esses grupos com Lula da Silva. Deixa a dúvida entre o empresariado se realmente isso será posto em prática.

A conferir, em caso de êxito do petista, para qual dos lados ele está mentindo!

 

 

 

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