Coluna do dia

Tempos autoritários

Diante da péssima repercussão do termo “toque de recolher”, que foi a interpretação dada pela sociedade ao mais recente decreto estadual do governo sob o pretexto de combater a Covid19; e diante da flagrante ilegalidade de tal medida, o Centro Administrativo está distribuindo esta nota. A atual gestão de Santa Catarina nega que tenha imposto toque de recolher, muito embora várias prefeituras estejam alardeando que encheram as ruas de fiscais e policiais à noite pare fazer cumprir a ordem.
O governo catarinense, a exemplo do paranaense, que também impôs o toque de recolher, está sendo alvo chacotas nacionais. O toque de recolher só pode ser decretado pelo presidente da República e em situações extremas como em tempos de guerra ou durante graves convulsões sociais.
Logo que o vírus chinês chegou ao país, vários prefeitos se autoinvestiram de poderes presidenciais e saíram decretando toque de recolher. Foram enquadrados e recuaram.
A febre agora parece ter acometido Moisés da Silva e o paranense Ratinho Júnior.
A coluna, aliás, subscreve nota curta e direta assinada pelo presidente da Abrasel-SC, Rafael Dab Dab.

Setor abalado

Eis o texto da Abrasel, que vale a leitura e a reflexão. “O toque de recolher definido pelo Governo Estadual na noite de quarta-feira (02) restringe a liberdade de ir e vir dos catarinenses – e consequentemente o funcionamento de bares e restaurantes – pelo previsível aumento do contágio da Covid-19, obviamente gerado pela campanha eleitoral. O setor, que registrou mais de 40 mil demissões em Santa Catarina nos últimos nove meses, foi penalizado com uma hora a menos em seu funcionamento, no caso da Grande Florianópolis, o que fatalmente incorrerá em piora da crise econômica.

Viés eleitoreiro

Saltam aos olhos a redução do número de leitos de UTI no estado e os insuficientes investimentos em saúde. Novamente o que vemos são penalizações em vez de soluções, justamente a um segmento que segue rígidos protocolos desde abril.

Dragagem

O Diretor-Presidente da SCPar Porto de São Francisco do Sul SA, Fabiano Ramalho, assinou a ordem de serviço da dragagem de manutenção do sistema aquaviário da Baía da Babitonga, o qual consiste no canal de acesso, bacia de evolução, dársena e cais acostável. A obra de dragagem está orçada em cerca de 36 milhões de reais, tendo sido contratada com economia de cerca de R$ 15 milhões de Reais aos cofres públicos. O início da obra está previsto para janeiro/2021, com prazo de execução de 160 dias.

Alternativa canhota

Uma Câmara Municipal independente do Executivo, voltada aos anseios da comunidade e comprometida com a participação cidadã. Pelo menos no discurso, é assim que Marquito (PSOL) e Carla Ayres (PT) pretendem conduzir a presidência e a vice-presidência, respectivamente, do parlamento de Florianópolis pelo próximo biênio. O vereador e a vereadora lançaram oficialmente suas candidaturas à mesa diretora da Câmara, posicionando-se como uma alternativa na defesa da independência e do resgate da credibilidade do legislativo municipal, segundo a ótica deles.

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