O prefeito de Lages, Antônio Ceron, assumirá a presidência estadual do PSD. Ainda não há uma data definida, mas ele deve ir para a proa da nau pessedista antes da campanha começar pelo calendário oficial da Justiça Eleitoral.
Foi este o entendimento a que chegaram Merisio e Kassab, semana passada, em São Paulo. Não conferem, portanto, as especulações de bastidores indicando que a cadeira número 1 do partido em Santa Catarina seria assumida por Raimundo Colombo. O governador licenciado vai cuidar de sua campanha ao Senado (salvo alguma reviravolta de última hora no cenário).
A transição não deve ocorrer em junho, quando a direção nacional vai prorrogar os mandatos dos atuais dirigentes estaduais. Ocorrerá depois do prazo fatal para a realização das convenções homologatórias, em 5 de agosto. O deputado também vai cuidar de sua campanha, liberando-se da presidência da sigla.
Ceron será uma espécie de Tertius. É muito ligado a Gelson Merisio e tem raízes políticas originais com Raimundo Colombo. Assumindo, um dos papeis que o prefeito poderá desempenhar é o de ponto de equilíbrio entre o governador e Merisio.