Já ensinava a sabedoria popular que uma andorinha só não faz Verão. Um governo nunca foi e jamais será bem sucedido dependendo única e exclusivamente da performance do seu titular.
Vejamos os dois casos das gestões mais bem profícuas dos últimos 60 anos no Estado: os governos de Celso Ramos e de Colombo Machado Salles. Os dois montaram equipes de primeiríssima linha para governar. E deixaram saudades.
A coluna faz este breve resgate para fazer referência aos 11 primeiros nomes anunciados pelo governador eleito, Jorginho Mello.
Primeiro aspecto: recrutou pessoas de sua mais absoluta confiança, a começar pela nova secretária de governo, Danieli Pinheiro, e da futura titular da Articulação Nacional, Vânia Franco.
As duas pilotam os gabinetes de Santa Catarina e de Brasília do ainda senador.
Perfil de primeira
Os escolhidos para a Educação, Fazenda e Procuradoria Geral do Estado sinalizam perspectivas alentadoras para a gestão de Jorginho. Mesmo caso para a Defesa Civil e a Administração.
Conhecimento de causa
Há três nomes de perfil político chamados para o time do governador. Coronel Armando, Valdir Colatto e Carmen Zanotto. Políticos, mas com grande conhecimento nas suas respectivas áreas. Têm tudo para emplacar.
Ministério
Já o professor Aristides Cimadon, reitor da Unoesc, chegou a ser cotado para o Ministério da Educação. Tem qualificação e estofo. O catarinense esteve inclusive em audiência com Jair Bolsonaro, levado pelo próprio Jorginho Mello.
Executivo
Bem como Cleverson Siewert, um dos executivos mais consagrados de Santa Catarina. Foi secretário da Fazenda no mandato-tampão de Leonel Pavan; diretor e presidente da Celesc na gestão Colombo e por aí vai.
Tucana lá
Jorginho Mello dá uma arrancada sinalizando claramente que poderá fazer um grande governo. A investidura de Carmen Zanotto facultará o retorno de Geovânia de Sá a Brasília. A tucana ficou como primeira suplente da federação Cidadania-PSDB.
Assembleia Legislativa
Seguramente, para outras posições que estão em aberto, cujos nomes serão anunciados nos próximos dias, poderemos ter deputados e suplentes de deputados estaduais. Mas dentro desse critério: familiaridade junto ao setor que assumirá. Não será apenas uma ocupação de espaço político.
Nova mesa
Nessa segunda leva de novos titulares do colegiado estadual, pesará, ainda, o componente da eleição da nova mesa diretora da Assembleia, que assumirá em fevereiro, um mês depois da posse do governador. São várias posições na formação do comando do Legislativo. Todas com algum grau de importância e de aumento no poder interno dos deputados que chegam lá.