
Durante a coletiva, Collaço explicou que a atual gestão identificou outro gargalo: o número de processos parados no TJ em razão de afastamentos de magistrados por motivo de férias ou licenças para tratamento de saúde. Por essa razão, todo mês, em média, cerca de 1.800 processos ficam parados à espera de julgamento. Para solucionar o problema, será submetida amanhã (10) ao Tribunal Pleno uma proposta que visa impedir a distribuição de processos aos magistrados afastados e redirecioná-los aos que estão em atividade e que atuam na mesma área, bem como oferecer uma gratificação (10% do subsídio) como contraprestação pelo serviço extra que será executado. “De todas as alternativas estudadas, essa nos pareceu a menos onerosa para o Poder Judiciário. É uma medida que vai beneficiar e muito a sociedade, principalmente o cidadão que vai ao Judiciário para conseguir um medicamento ou cobrar uma pensão alimentícia, que agora terá sempre um desembargador para julgar seu processo”, pontuou, acrescentando que o impacto na folha será de no máximo R$ 2,2 milhões por ano, o que representa 0,12% do orçamento do Poder Judiciário catarinense de 2019.