A humanização dos ambientes de trabalho já era uma tendência consolidada muito antes das mudanças de rotina impostas pela pandemia. As empresas devem dar cada vez mais atenção a esse tema. Estratégias de gestão precisam considerar que todos nós estamos mais sensíveis ao que impacta o nosso bem-estar. E isso passa por criar espaços onde as pessoas possam ser quem elas realmente são, com liberdade e segurança para expressar sua individualidade.Um trabalho de cultura organizacional envolve também lideranças humanizadas, que estabelecem mais autonomia e uma relação de confiança com as equipesO que está em jogo não é modismo. Um estudo recente da Korn Ferry, empresa global de consultoria organizacional, revela que 81% dos profissionais se sentem mais esgotados agora do que no início da pandemia. Pelo menos 31% deles pensa em abandonar o emprego num futuro próximo – mesmo sem ter outro em vista. Nesse contexto, não há escolha. Quem pretende atrair e reter bons profissionais precisa oferecer um ambiente de trabalho mais íntegro, humano e pleno. Quem deseja impulsionar empresas precisa cuidar das pessoas.
Não basta oferecer boas condições de trabalho, oportunidades de desenvolvimento ou planos de carreira. Tudo isso é indispensável numa empresa comprometida com seus colaboradores. Mas eles também querem ser ouvidos com atenção e respeito.Querem participar, ser protagonistas e se sentir únicos. Todo o cuidado ao cuidar – nosso posicionamento – envolve a satisfação dos nossos clientes, a prestação de serviço eficiente ao público e, prioritariamente, a visão de que os colaboradores são os melhores embaixadores da nossa marca.
Quando formamos times diversos, com liberdade para que cada indivíduo seja reconhecido da forma como mais gosta de ser tratado, estamos abrindo espaço para o respeito, para a individualidade e,principalmente, para o orgulho de pertencer e para o engajamento nos propósitos da organização. Cada vez mais as pessoas querem ver o impacto de suas contribuições nos resultados do trabalho coletivo.
