Nova eleição indireta ou até mesmo um novo pleito direto, conforme defende o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, em Brusque, após a cassação de Paulo Eccel (PT, foto interna) e posse de Roberto Prudêncio Neto (PSD, foto de capa)? A definição, mediante julgamento pela máxima corte eleitoral do país, só não ocorreu esta semana porque o ministro Henrique Neves da Silva pediu vistas do processo. A expectativa, segundo informações de bastidores, é que a votação possa ocorrar na sessão da próxima terça-feira, 18. Pelo menos esse é o desejo do ministro Gilmar Mendes, relator da ação.
Lideranças do PT, como Décio e Ana Paula Lima, o próprio Eccel e seu ex-chefe de gabinete,Cedenir Simon, já estão mobilizados em Brasília, onde devem permanecer na semana que vem. Na Capital federal, o quarteto tem o suporte da ex-ministra Ideli Salvatti.
O prefeito Roberto Prudêncio Neto também vai ao Planalto Central para acompanhar os desdobramentos na próxima semana. A tendência é a de que, apesar da nova sugestão de Dias Toffoli, vença a tese de eleição indireta – consagrada em todos os tribunais eleitorais. Não faria o menor sentido a realização de um pleito direto a um ano das eleições constitucionalmente estabelecidas para outubro de 2016. Se a legislação for seguida, com eleições indiretas (pois já se passaram mais de dois anos do mandato), a tendência é uma vitória tranquila de Prudêncio Neto.
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