Tucanos graduados estão avaliando seriamente, e já sugerindo ao senador Paulo Bauer que pense com carinhno na possibilidade de disputar a prefeitura de Joinville em 2016. Correligionários consideram que sua imagem no norte é bastante associada à do falecido Luiz Henrique da Silveira, padrinho de sua eleição ao Senado em 2010 e que ele surgiria como alternativa viável, considerando-se que a disputa hoje estaria polarizada entre Udo Döhler (PMDB) e Darci de Matos.
Na solenidade que marcou a recondução do empresário João Martinelli na presidência da Acij (Foto), houve quem identificasse na fala de Paulo Bauer um discurso de candidato.
EQUILÍBRIO NA CPI
Voltando ao cotidiando do Senado, Paulo Bauer sugeriu equilíbrio durante a CPI do HSBC. Em meio à uma série de pedidos de quebra de sigilos apresentada pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP), o catarinense clamou pelo controle para evitar exageros.
“Quebrar sigilo não é um ato político, mas jurídico. Eu não quero que haja pré-julgamento”, comentou ao propor que alguns requerimentos fossem retirados de pauta para que os investigados prestassem mais informações. “A CPI tem a obrigação de investigar, fiscalizar. Mas não podemos julgar baseados em informações da imprensa ou de terceiros”, justificou.
Esse foi o caso do apresentador de televisão Carlos Roberto Massa, o Ratinho, e a mulher dele, Solange Martinez Massa. Randolfe relatou que ela não havia apresentado toda a documentação solicitada. “Peçamos o que falta. Se não apresentar, aí sim quebre-se o sigilo”, afirmou. A proposta do catarinense foi acatada pela maioria.
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