Tudo como dantes
O PSDB realizou sua convenção estadual no fim de semana. Conforme a coluna já havia antecipado, tudo segue como dantes no quartel de Abrantes, no caso, no ninho tucano.
O ex-deputado federal Marco Tebaldi, apoiado pelo ex-presidente Marcos Vieira, é o novo comandante. Sua gestão terá influência direta de Vieira, que manobrou internamente para evitar a ascensão de qualquer outra liderança.
Esse foi um dos principais motivos pelos quais o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, bateu em retirada.
Deputada federal Geovania de Sá, apesar de quase ter dobrado sua votação, ficou como primeira vice-presidente. Uma posição importante se não for um mero cargo decorativo, como transparece neste momento.
Ao fim e ao cabo, o PSDB, um dos partidos que mais encolheu depois das eleições de 2018 em Santa Catarina, segue na mesma batida. A conferir o desempenho tucano no pleito do ano que vem.
Buracovias
Maravilha sedia, no dia 10 de maio, audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa para tratar das condições de duas importantes rodovias federais na região: as BRs 282 e 158. A audiência – solicitada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia, deputado Mauro de Nadal (MDB) – está marcada para as 9h, na Câmara de Vereadores.
Entroncamento
No centro do debate estarão o entroncamento das duas rodovias e demais trevos de acesso aos municípios localizados às margens da BR-282 de Chapecó a São Miguel do Oeste e da BR-158 de Maravilha à divisa com o Rio Grande do Sul.
Municípios
As duas primeiras audiências públicas promovidas pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina para debater um estudo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre os custos das emancipações de pequenas cidades alcançaram seu objetivo central. Prefeitos, vices, vereadores e lideranças de 39 cidades do Alto Vale e da Serra não tem mais dúvidas: não há risco de fusões ou incorporações de cidades.
Na serra
A avaliação foi feita pelo presidente da Comissão de Assuntos Municipais do Parlamento catarinense, deputado Jerry Comper (MDB), ao final do segundo encontro, realizado em Lages.
Colapso
A ACM – Associação Catarinense de Medicina tem pontuado, desde 2018, a possibilidade real de um colapso na área de Saúde, sob a ameaça de subfinanciamento para o setor, que precisa da ajuda e da sensibilização dos governantes para ser prioridade na gestão do Estado.
Paralisia
A notícia divulgada nos últimos dias, sobre a possibilidade de paralisação dos centros cirúrgicos e das UTIs dos hospitais da rede pública catarinense, devido à dívida de R$ 334 milhões com fornecedores, fez a ACM soltar nota dura. A entidade diz crer “que pode haver um colapso no setor. Paralelamente à busca de alternativas, a gravidade da situação exige uma inadiável reflexão.”
É ou não é?
A coluna reproduz este texto abaixo, na íntegra, da nota da ACM. Vale a leitura. “Cabe ressaltar que a decisão do STF de que há vício de origem na aprovação da emenda – a iniciativa deveria ter sido do Executivo e não do Legislativo – não proíbe e não impede que o governador cumpra a Lei Orçamentária Anual, investindo 15% em 2019. Esse entendimento é fundamental diante da necessidade concreta. Aliás, é uma obrigação para com a população, que em todas as pesquisas recentes aponta que o principal problema a ser enfrentado pelos governantes é a Saúde. Destaca-se, ainda, que nada impede o Governo do Estado sanar esse vício de origem, encaminhando ele próprio a proposta de aumento do percentual para o setor, demonstrando, de fato, que se importa com a Saúde dos catarinenses”.